A votação da Medida Provisória (MP) 595, conhecida como MP dos Portos, que dispõe sobre a exploração direta e indireta, pela União, de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários, que deveria ocorrer na última quinta-feira (8) na Câmara, foi inviabilizada em função das discordâncias em relação ao texto da MP.

Uma emenda aglutinativa apresentada pelo líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), com o acolhimento de emendas de diversos partidos, e as acusações do líder do PR, deputado Anthony Garotinho (RJ), de que tinha havido negociatas em torno da MP, tumultuaram a sessão. Os petistas criticaram a emenda aglutinativa do PMDB com o argumento de que ela quebrava a espinha dorsal da MP dos Portos.

Ao deixar o plenário, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) declarou que vai conversar com os líderes partidários para verificar a possibilidade de colocar a MP em votação na próxima terça-feira (13).

A Medida Provisória dos Portos perde a validade no próximo dia 16, caso não seja aprovada pela Câmara e pelo Senado até aquela data.

Fonte: Agência Brasil

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