Fernando Augusto Corrêa da Silva, diretor da Sinco Engenharia e Coordenador da Comissão de Trabalho de Projetos do Comitê de Tecnologia e Qualidade do SindusCon-SP, explicou no workshop que a entidade começou a estudar o conceito BIM (Building Information Modeling) em 2010. Já no final de 2011 ele passou a adotar a modalidade nos projetos de edificações de sua empresa.

O executivo explicou que o BIM é visto dentro da Sinco assim dividido: 3D (coordenação de projetos), 4D (planejamento), 5D (custo e prazos) e 6D (gestão de facilidades).

A criação do departamento BIM na empresa representou a aquisição de processadores mais robustos, e softwares sofisticados de modelagem, validação do modelo, planejamento e instalações. Fernando Augusto contou que a integração do BIM com as disciplinas da empresa (arquitetura, cálculo de estrutura de concreto, cálculo de estrutura metálica, fundação e instalações) precisa agora avançar no canteiro.

“O BIM não tem volta”, disse. O executivo destacou algumas empresas da cadeia da construção que já estão criando bibliotecas de BIM (modelos padronizados de utilização da ferramenta) para uso pelo mercado de construção, como a Deca e a Tigre, mas reconhece que o desafio agora é levar o conceito para dentro da obra, junto a subcontratados e fornecedores de materiais. Ele comenta que o Exército brasileiro está aplicando R$ 500 mil na adoção da tecnologia BIM para uso em todas as suas instalações físicas Brasil afora, o que representa um avanço do conceito entres as instituições do governo federal.

Fonte: Revista O Empreiteiro