A capacidade da indústria de bens e serviços em atender à demanda do setor de petróleo e gás natural na área do pré-sal será requisito importante para que o governo federal defina a periodicidade de leilões com oferta de blocos da área do pré-sal da Bacia de Santos, declarou na quarta-feira (18), no Rio de Janeiro, o secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins.
“A gente precisa primeiro ter áreas que apresentam atratividade. E o ano de 2014 servirá para que ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis] faça estudos para mapear e apresentar áreas atrativas. Se conseguirmos colher dados que justifiquem a realização de uma rodada em 2014, nós o faremos – mas acho pouco provável”, disse.
O secretário informou, ainda, que o Comitê Diretivo do Prominp (Programa de Capacitação da Indústria Nacional) vai pedir ao Comitê Executivo a elaboração de um estudo que servirá de base para definir a periodicidade dos próximos leilões.
No entendimento do secretário de Petróleo e Gás Natural, o fato de o governo deixar de fazer rodada de licitação em 2014 não terá impacto para a indústria do petróleo. “Um ano não faz diferença, nós oferecemos muitas áreas nas últimas rodadas com prazos exploratórios bastante significativos e as empresas terão muita atividade pelos próximos quatro ou cinco anos. Se tivermos dados, faremos; se não tivermos, não faremos”, disse.
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