O governo federal está investindo diretamente R$ 33 bilhões para construir metrôs em nove cidades brasileiras. Esse recurso representa mais de 23% do total de R$ 143 bilhões dos investimentos para obras de mobilidade urbana, que o governo realiza em parceria com estados e municípios. A prioridade é o transporte sobre trilhos, informou nesta segunda-feira (10) a presidente Dilma em seu programa semanal “Café com a Presidenta”.

O objetivo é ampliar e acelerar as obras, “que vão tornar o transporte coletivo mais confortável, rápido e muito mais seguro e com um preço bem acessível". O investimento contempla mais de 3,5 mil km em obras de transporte coletivo, que incluem metrôs, trens urbanos, monotrilhos, veículos leves sobre trilhos (VLTs), além dos corredores de ônibus.

A presidente lembrou que, a partir do Pacto da Mobilidade Urbana, anunciado em junho do ano passado, o governo aumentou em mais R$ 50 bilhões os investimentos. Segundo a presidente, o transporte sobre trilhos é de alta capacidade, garante o deslocamento rápido e seguro. “Quanto maior a cidade ou a região metropolitana, mais o transporte sobre trilho é importante.”

Dilma destacou que foram construídos ou estão em implantação metrôs em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte. “Só para o metrô, o governo está colocando R$ 33 bilhões em investimentos. Outros R$ 15,5 bilhões são a contrapartida dos estados e municípios. E, além desses recursos, as empresas privadas também participam dos investimentos.”

A presidente também lembrou que o governo está investindo em VLTs, monotrilhos, trens urbanos e aeromóveis (trens suspensos). “São R$ 14 bilhões para essas obras e, muitas delas, serão integradas aos metrôs. Isso porque integração é a palavra-chave do modelo de transporte coletivo que queremos para as nossas cidades.”

O prazo de financiamento das obras de transporte coletivo é 30 anos, com juros de 5,5% ao ano. Estados e municípios têm quatro anos de carência, ou seja, só começam a pagar quatro anos depois.

R$ 14 bilhões para VLTs, monotrilhos, trens urbanos e aeromóveis

Fonte: Agência Brasil