A indústria da construção civil mostra desaquecimento neste início de ano. Segundo a Sondagem da Construção, divulgada nesta quarta-feira (26) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o nível de atividade em janeiro atingiu 45,8 pontos e, em relação ao que costuma ocorrer no primeiro mês do ano, chegou aos 43,9 pontos. Qualquer resultado abaixo de 50 pontos indica desaceleração na atividade.

A Utilização da Capacidade de Operação (UCO), variável que mede o percentual utilizado no mês do volume de recursos, mão de obra e maquinário, registrou 70% em janeiro, um ponto percentual acima da UCO de dezembro de 2013. Como consequência da desaceleração, houve recuo no emprego, pois o número de empregados ficou abaixo da linha divisória dos 50 pontos, registrando 45 pontos em janeiro.

As expectativas em fevereiro dos empresários da indústria da construção para os próximos seis meses continuam positivas, acima dos 50 pontos, tanto na perspectiva (56,9 pontos) quanto em novos empreendimentos e serviços (56,3 pontos); compras de insumos e matérias-primas (55,8 pontos) e contratação de empregados (55,6 pontos). Porém, esses itens recuaram na comparação com janeiro e fevereiro de 2013, o que significa empresários menos otimistas.

A pesquisa Sondagem Indústria da Construção, realizada em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), foi feita entre 3 e 13 de fevereiro com 501 empresas, das quais 163 de pequeno porte, 223 médias e 115 grandes.

Fonte: CNI