Com a presidente Dilma Rousseff reeleita para mais uma gestão, e o governo federal encurralado pelas denúncias de desvio de recursos públicos na maior empresa do País, cujo acionista principal é a própria União, o crescimento zero da economia brasileira no ano que se encerra complica ainda mais as perspectivas para 2015. E o choque de credibilidade que se busca depende da qualidade da faxina que o governo possa fazer na máquina administrativa.
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Nesse cenário, voltemos o olhar para os Estados brasileiros, que elegeram também seus governadores. Alguns já conhecidos foram reeleitos, outros foram derrotados nas urnas e substituídos.
O peso dos governos estaduais como contratantes de obras públicas foi comprovado pelo volume de recursos pagos nos anos de 2012, 2013 e 2014 (neste último, dados parciais) por obras executadas, se comparado à administração federal, conforme números apurados pela revista O Empreiteiro nos respectivos portais de transparência na internet.
Seis Estados – SP, RJ, MG, PE, BA e CE – superaram a União em total pago por obras executadas nestes três anos. Se somarmos os estados de RS, PR, SC, MT, GO e PA, esta diferença vai crescer sensivelmente a favor dos governos estaduais, em termos de recursos efetivamente aplicados em obras de infraestrutura.
Não há nenhuma razão para os novos governadores não sustentarem seus programas de obras, ocupando esse vácuo político que se criou pelos atrasos e estouro de custos de importantes obras federais.
Há circunstâncias que robustecem esse quadro. São Paulo finalmente vai encarar a crise hídrica com um programa de obras estimado em mais de R$ 3 bilhões. Há também uma linha de financiamento aprovado no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para obras rodoviárias, no valor de US$ 480 milhões. A agência paulista que procura atrair novos investimentos industriais ao Estado tem números interessantes para mostrar.
O Rio de Janeiro não deixará de surfar na onda da Olimpíada de 2016 e da exploração do petróleo do pré-sal.
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A Petrobras, saneada e mais enxuta, pode liderar esse processo. Por mais que se especule sobre o assunto, o petróleo ainda será o combustível básico da economia brasileira nas décadas vindouras, ao lado da energia elétrica. Essa exploração offshore vai alavancar a expansão econômica das regiões costeiras, do Rio até o Nordeste.
Minas Gerais, com o novo governador, não mudará a sua vocação de maior produtor mineral do País e deverá ampliar sua já diversificada base industrial, da mecânica e elétrica até a siderurgia. É verdade que Minas precisa melhorar urgentemente sua malha rodoviária e o transporte de massa sobre trilhos na região metropolitana de Belo Horizonte. Universalizar o saneamento é outra prioridade, a exemplo da maioria dos Estados brasileiros.
Mato Grosso precisa romper a sua dependência dos portos do Sul e exportar sua produção de grãos pelo Norte, a um custo menor de transporte.
Somente a duplicação de 400 km da BR-163, de Rondonópolis a Cuiabá e daqui a Posto Gil, representa aplicação de R$ 1,8 bilhão, dando acesso às hidrovias do Madeira e Tapajós.
Os portos de Suape (PE) e Pecém (CE) continuarão a consolidar seus polos industriais de exportação e expandir seus terminais portuários, com forte reflexo no crescimento regional.
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O Ceará aprovou no BID dois financiamentos para logística e integração, no total de US$ 600 milhões.
Como se vê, não faltarão obras pelas fronteiras econômicas em expansão nos Estados. Vamos torcer para que Brasília volte à idade da razão, coloque as contas públicas sob controle e articule uma política econômica a favor do crescimento, para gerar mais renda e riqueza. Estas precisam ser antes produzidas para então ser distribuídas.
Fonte: Revista O Empreiteiro
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