A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) deu prazo até o final deste mês de fevereiro para que o consórcio Isolux Córsan-Corviam retome as obras das estações da Linha 4 -Amarela sob pena de rompimento do contrato, de quase R$ 560 milhões. A construção está parcialmente paralisada, ao menos, desde novembro, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com o G-1, site de notícias da Globo, o Metrô vai se reunir com o Banco Mundial, financiador da obra, para discutir a questão nas próximas semanas.
O imbróglio entre o governo e o consócio se arrasta há meses e pode atrasar a entrega das futuras estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie. O consórcio culpa o Metrô, do governo do Estado de São Paulo, pelo atraso. As estações deveriam ser concluídas em 2009.
O Metrô afirma que o consórcio não estaria conseguindo honrar o cronograma estipulado nos contratos dos dois lotes em que se divide a chamada segunda fase da construção da Linha 4-Amarela. Já o consórcio alega que o Metrô demora para entregar projetos-executivos. Segundo o Metrô, o consócio já recebeu todos os projetos executivos necessários para o prosseguimento das obras. O Isolux-Corán-Corviam, por sua vez, sustenta que atrasos na entrega dos projetos executivos levaram a um desequilíbrio econômico-financeiro das obras, que fez o consócio adotar grandes esforços para reajustar seu fluxo de pagamentos.
As obras da Linha 4-Amarela começaram em 2004. Hoje, somente sete das 11 estações previstas ao longo de 13 km estão em operação. A última delas, a Fradique Coutinho, ficou pronta no final do ano passado.
Na futura Estação Higienópolis-Mackenzie, as obras começaram em 2012, pararam no ano passado e o tapume permanece fechado. Na estação Morumbi, as detonações mal começaram e já pararam, e na Vila Sônia há apenas material estocado.
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