Enerray, do grupo italiano Maccaferri, trabalha para entregar em março do ano que vem a maior planta de energia solar fotovoltaica da América Latina, em parceria com a Enel Green Power. Batizada de Complexo Fotovoltaico Ituverava, a planta está sendo construída em regime de EPC pela Enerray.

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O empreendimento fica no município de Tabocas do Brejo Velho, extremo oeste da Bahia, a 146 km de Barreiras, polo comercial e de serviços daquela região do Estado.

O grupo Maccaferri, com atuação em vários setores, já opera no Brasil desde 1974. Thomas Kraus, diretor geral da Enerray, explica que o incremento recente dos negócios de energia solar no País, principalmente a partir de novas regras para o setor, fez a empresa do grupo no segmento se instalar no País.

A Enerray foi fundada em 2007 na Itália, mas no Brasil chegou em 2014 e está sediada em Jundiaí (SP), sede também de unidade industrial da Maccaferri.

O engenheiro explica que a empresa trabalha em toda a etapa de desenvolvimento de plantas solares, desde estudo de viabilidade e prospecção, projeto, gerenciamento, obra civil, instalação de racks, posicionamento de módulos, cabeamento e conexões, além de operação e manutenção.

O parque é dividido em sete subparques, com capacidade de geração nominal de 240 MW, ocupando uma área total de 547 ha – para se ter uma ideia do tamanho do empreendimento, há 27 km de vias no empreendimento.

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Na parte de montagem, a planta consumirá 20 mil trackers, 134 mil estacas e 5.474.913 m de cabos.

Cerca de 2.500 containers farão o transporte de todos os materiais, representando um trabalho logístico extenso, já que os equipamentos e insumos chegam importados no porto de Salvador (BA) e, de lá, são transportados por meio rodoviário, percorrendo quase mil km, até Tabocas do Brejo Velho.

Thomas conta que cerca de 25 containers chegam por dia ao canteiro de obras, num processo contínuo, que exige planejamento para que os materiais desembarcados entrem rapidamente na linha de produção da obra.

Mais de mil estacas são cravadas por dia na planta. Cada uma tem em média 2,5 m de profundidade.

Oito bate-estacas automatizados e guiados por GPS fazem o trabalho de cravação das estacas. O local tem solo arenoso, e cada estaca é cravada diretamente no solo.

Está prevista a instalação de 98 eletrocentros na planta. Hoje, a obra tem aproximadamente 20% de avanço.

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Em junho, começaram a instalaçãodos painéis fotovoltaicos – serão 800 mil painéis, sendo que mais de 50 mil já chegaram ao canteiro.

O projeto prevê a instalação das placas em monoeixo (o movimento das placas se faz em uma direção). “A logística é o segredo desse tipo de projeto”, conta o diretor geral da Enerray. Thomaz é proveniente do segmento eólico e atuou na implantação de projetos desta modalidade no Nordeste.

“A usina eólica tem grandes peças e poucos componentes. A solar, as peças são pequenas e aos milhares. Essa é a diferença essencial de uma área para outra no trabalho de execução e logística”, afirma.

No canteiro em Tabocas, a montadora oferece treinamento, pois não há mão de obra especializada nessa área na região. No pico, previsto para o final do ano, a obra terá mil operários – hoje já estão lá mais de 300 pessoas.

A Enerray fez o projeto básico da planta. A empresa e o empreendedor são antigos parceiros e fizeram o estudo de viabilidade antes do leilão de contratação do projeto.

A previsão de entrega da usina é março de 2017. “Estamos confiantes em fazer projetos solares no Brasil.

Além da geração concentrada, a geração distribuída tem potencial”, avalia.

Um segundo projeto já foi contratado com a Enerray pelo empreendedor Enel Green Power, e as obras devem começar no segundo semestre. Esta planta terá capacidade de geração de 104 MW e fica próxima à que, atualmente, está em construção.

Fonte: Redação OE