O retroft do Edifício Sul América, na esquina das ruas da Quitanda com Rosário, no centro do Rio de Janeiro (RJ), na verdade envolveu um conjunto de cinco edificações. É que eles foram unidos pela mesma fachada, mas construídos em épocas diferentes e sistemas construtivos também distintos. Isso foi um ingrediente a mais durante as obras para a Lafem Engenharia.
Concebido pelo arquiteto francês Joseph Gire e com vários projetos concebidos de 1922 a 1960, a construção passou ainda por três reformas, inclusive com acréscimo de andar. A Lafem assumiu o retroft em 2009, entregue dois anos depois.
Foram investidos R$ 100 milhões na recuperação de todo o empreendimento.
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A construtora conta que nenhum andar era igual ao outro, nem mesmo os pés-direitos, e ainda havia desníveis entre os prédios. A falta do projeto executivo completo da construção antiga e de dados de coeficiente de segurança e profundidade das estacas, também foi outra complicação superada.
Foram executadas 18 estacas cravadas em um subsolo sem acesso de máquinas.
O projeto do retroft, contratado pela Tishman Speyer, englobou a retirada do último andar e acréscimo de dois novos, fechamento dos prismas de ventilação com estrutura metálica, recuperação da fachada e preservação das escadas de mármore. Durante as obras, relata a construtora, também foi constatada
a necessidade de reforço nas fundações e nos pilares. Alguns pilares tinham 80 cm x 80 cm e eram armados com quatro barras, uma em cada canto, e estribos a cada 30 cm.
Sem praticamente nenhuma armação, foi feito o apicoamento da superfície e, depois, executada uma nova armadura e grauteamento, com acréscimo fnal de 15 cm em cada dimensão em 380 trechos de pilar. Quatro desses pilares fcaram mais carregados e também tiveram que ser reforçados nas fundações.
Uma das maiores mudanças feitas no retroft foi a remoção de duas colunas por completo para o hall dos elevadores ficar mais amplos e livre para circulação. Uma coluna nova foi construída e mantida a fundação.
Uma viga de transição no teto do térreo e um novo bloco de coroamento das fundações no subsolo também foram executados. Só então os pilares de cima foram cortados. Ressalta-se que para a operação foi necessário controle contínuo de recalque da estrutura.
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A recuperação da fachada em cantaria de granito, que precisava ser preservada até o quinto andar por determinação da prefeitura, foi uma tarefa árdua, principalmente no andar térreo devido à grave deterioração.
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Foram feitos estudos para entender a técnica de pintura utilizada na fachada do prédio. E o tipo de pintura nesta parte da fachada, até o quinto andar, foi de velatura, feita de argamassa de cal com cor, que permite que a alvenaria e o emboço respirem. A fachada foi lavada e depois recebeu a aplicação da mesma velatura, continuando com a característica de permitir a passagem de umidade.
A fachada do sexto e sétimo andares foi modernizada, trocando as esquadrias originais em madeira para alumínio com pintura anodizada. Do oitavo ao décimo andar, foi aplicada argamassa convencional, com emboço e textura baixa, na mesma cor do restante da fachada.
Durante a demolição interna do prédio, de acordo com a Lafem Engenharia, foram encontrados painéis de granito do artista Hildegardo Leão Veloso. Restaurados no próprio local, eles foram removidos com as paredes por andaimes e, depois, colocados no lobby com novas paredes ao seu redor.
Uma porta de cofre pesando 7 t também foi encontrada no subsolo do prédio. Seu descarte como entulho chegou a ser cogitado, mas seu valor arquitetônico e decorativo foi reconhecido e acabou sendo restaurado, recebendo nova pintura, niquelamento e tratamento de latão. Foi preciso quebrar uma laje para a porta ser içada até o térreo e hoje é um dos principais itens de decoração do edifício.
Após o retroft, as lajes unifIcadas totalizaram 25 mil m² de área locável no empreendimento.
Fonte: Revista O Empreiteiro
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