A SEEL Serviços Especiais de Engenharia foi fundada em 1993, a partir de um sonho dos engenheiros civis Paulo Henrique Dias e Fernando França. Juntos, eles formataram os conceitos e a base do que viria a ser no futuro uma das maiores empresas do país em seu segmento de atuação.
Ano passado, a carioca SEEL reestruturou e ampliou suas atividades em infraestrutura a fIm de cumprir novos e extensos desafios.
Atualmente, as áreas de atuação da empresa envolvem terraplanagem, fundações, contenções, trabalhos em altura, estruturas, investigações geotécnicas, sondagens e outros serviços especiais.
Entre os projetos desenvolvidos pela SEEL recentemente, o de grande destaque foi realizado em Santa Catarina, na BR-116 (trecho sob concessão da Autopista Planalto-Sul), na Serra do Espigão, num dos locais de maior desafio para a manutenção da segurança dos usuários da estrada.
O motivo é devido à fragilidade do material constituinte de cortes, da ordem de 100 m de altura, em geologia composta de arenitos fraturados sobrepostos a pelitos da Formação Rio do Rastro, sujeitos à desagregação comprometedora para sustentação do arenito sobrejacente.
O local já foi palco de escorregamento de encosta com interrupção total da pista.
Os serviços confiados a SEEL constavam da proteção da parte inferior de um trecho da encosta (formada por pelitos e algumas regiões de tálus) com 8.
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000 m2de concreto projetado, grampos e biomanta, e de dois trechos específicos: um protegendo a queda de blocos de rocha por meio de barreira de enrocamento com 10 m de altura; e outro num grande talveg, com barreira dinâmica constituída por tela de alta resistência dotada de amortecedores de energia.
Já na parte superior, toda a encosta de forte inclinação (bastante irregular e fraturada) foi revestida com tela de alta resistência grampeada e reforçada com tirantes mais longos, para garantir a fixação do conjunto em trecho mais profundo e estável do maciço. A área total tratada, com aplicação de grampos, foi de 95.000 m2.
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Quando o serviço aconteceu na seção mais alta do talude, técnicas de acesso por corda (rapel) foram adotadas por meio de equipe treinada.
Para perfuração foram utilizados equipamentos manuais e deslizantes.
Da base da encosta até 30 m de altura, foram usados manipuladores que sustentavam perfuratrizes e operadores.
Com o objetivo de possibilitar o melhor andamento das obras e garantir a segurança do tráfego, a pista de rolamento foi limitada à pista única com sistema de pare-e-siga, pois não havia opção para desvio de tráfego. O clima constantemente úmido e chuvoso, além das baixíssimas temperaturas foram também limitadores para a realização dos trabalhos, que transcorreram dentro do cronograma.
Para um dos fundadores da SEEL, Paulo Henrique Dias, a geotecnia brasileira tem acompanhado a evolução técnica e se destaca no cenário internacional. Ele lembra que em 1950 o Brasil criou Associação Brasileira de Mecânica dos Solos (ABMS). Com relação a SEEL, o executivo ressalta que ela tem mantida “uma gestão forte em QSMS, planejamento e uma dedicação especial na área de recursos humanos, que coordena todos os cursos internos e externos de treinamento e reciclagem. Fazemos o que propomos, e propomos fazer uma boa engenharia, sempre calcada na técnica, transparência e ética”.
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