A Estação Antártica Comandante Ferraz foi instalada em 1984 na ilha Rei George, na Antártica, sendo a base de pesquisa do Brasil no continente. No entanto, em 2012, foi atingida por um incêndio que consumiu aproximadamente 70% da área da estação. Com isso, houve a necessidade da reconstrução.
A nova estação, a ser entregue nesse primeiro trimestre do ano, tem área de aproximadamente 4.500 m², com capacidade para abrigar 64 pessoas entre pesquisadores e membros da Marinha
do Brasil, responsáveis pelo projeto de pesquisa na Antártica (PROANTAR), que realiza pesquisas sobre temas como a vida marinha, a atmosfera, os efeitos das mudanças climáticas na Antártica e suas consequências globais.
O design da estação leva em consideração a topografia e particularidades de sua localização. Foi projetada para resistir a ventos de até 200 km/h. Sua construção modular, com utilização de
containers que foram fabricados especificamente para o projeto, possui diversas camadas para proteção mecânica, acústica, térmica, além da resistência ao fogo que varia de 60 a 120 minutos
dependendo do local da estação.
A estação é dividida em blocos que estão, em sua maioria, em uma cota elevada para permitir o fluxo de água no solo, que ocorre normalmente nos períodos de verão, devido ao degelo da neve.
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Os containers ficam envolvidos por estruturas metálicas constituídas de ligas especiais capazes de suportar as temperaturas extremas do local.
Por fim, há uma camada envoltória constituída por duas chapas metálicas com preenchimento de poliuretano para garantir a proteção contra os ventos e isolamento térmico.
Um dos grandes desafios deste projeto é a logística.
Realizar um projeto deste porte em um local tão distante e remoto traz grandes barreiras para transporte de material e pessoas.
A realização da montagem da estação ocorre apenas durante o verão austral, quando as temperaturas e condições ambientais permitem o trabalho externo. Assim, qualquer falha no planejamento pode resultar em um atraso significativo para a finalização da estação.
A primeira etapa construtiva do projeto foi realizada entre dezembro de 2016 e março de 2017.
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Nesta etapa, 72 trabalhadores foram mobilizados ao local para a construção das bases de fundação da futura estação.
Um navio foi utilizado para transportar os materiais e equipamentos da China para a Antártica, que inclui todo material necessário para o verão, como containers para montagem de um alojamento provisório, estação provisória de tratamento de esgoto, alimentação, além de equipamentos como guindastes, blocos de concreto e estrutura metálica que compõem a fundação da estação.
Ao longo de 2017 foram fabricadas na China as demais estruturas metálicas e containers, que foram montados durante o verão de 2017/2018.
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A empresa que realiza a obra é a EPC Construções. O valor aproximado do projeto é de US$ 5 milhões.
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