A Direcional anunciou o desenvolvimento de um projeto de construção de 35 torres residenciais, totalizando 5,5 mil unidades. Intitulado Pátio Central, o empreendimento fica no bairro do Cambuci, zona central da capital paulista.
De acordo com Paulo Assis, diretor Comercial e de Incorporação da Direcional Engenharia, a primeira fase da obra deve começar até o final de setembro – inicialmente, serão erguidas quatro torres; as oito torres restantes da primeira fase têm previsão de construção até o final do ano que vem.
Cada duas torres formará um condomínio independente, com áreas de lazer e estacionamento. Essa primeira etapa terá investimento de cerca de R$ 150 milhões.
A área foi adquirida da Eletropaulo em 2012 e tem 107 mil m².
Cerca de 60% das moradias do empreendimento serão enquadradas nas faixas 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida e 40% serão apartamentos de médio padrão, mas ainda dentro do modelo de habitação social. Cem por cento dos negócios da Direcional estão hoje direcionados à habitação popular.
Nesse tipo de obra, a construtora adota como método construtivo paredes de concreto, com instalações elétricas e hidráulicas embutidas.
Paulo Assis compara o projeto do Pátio central a outros empreendimentos na cidade de São Paulo como capacidade transformadora de um bairro, como o Jardim Perdizes, na Zona Oeste.
Os dois primeiros lotes (condomínios) a serem erguidos em breve contabilizam 575 unidades, em quatro torres de 18 pavimentos cada.
As unidades estão padronizadas em um dormitório (36 m²) e dois dormitórios (45 m²) – dependendo do lote, alguns tem mais unidades de 1 dormitório.
O diretor da Direcional vê grande oportunidade da construção civil no segmento de habitação popular, devido ao enorme déficit na área.
“Mas o fato de ter demanda não significa ser fácil trabalhar.
Exige gestão eficiente. Trata-se de uma operação diferente em relação a outros tipos de construção imobiliária”, afirma.
Segundo ele, quando se fala em administração eficaz quer dizer padrão. “A receita é padronização para fazer gestão eficiente”, diz.
O executivo destaca ainda a valorização da cultura local no espaço.
O artista plástico Alfredo Volpi (1896-1988), que morou na rua do empreendimento, segundo ele, tem inspirado o desenvolvimento do projeto. (Augusto Diniz)
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