O governador Romeu Zema está na região e visitou as instalações nesta terça-feira (24). Empreendimento de R$ 4,5 bilhões vai gerar 6 mil empregos até 2022.

A nova fábrica de celulose da Duratex, programada para ser instalada entre Araguari e Indianópolis, teve a Licença de Instalação (LI) aprovada nesta segunda-feira (23) na Câmara Técnica Especializada de Atividades Industriais, do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). Com isso, as obras da indústria de matéria-prima que vai produzir tecidos já estão autorizadas.


A aprovação ocorre um dia antes da visita do Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), à planta fabril.


 Zema esteve nesta terça-feira (24) em Uberlândia e em Araguari.

A “maior linha industrial de celulose solúvel do mundo”, como a própria empresa define, tem investimentos de R$ 4,5 bilhões e construção prevista para gerar 6 mil empregos diretos e indiretos até 2022, quando as obras devem terminar.

G1 já havia divulgado que uma reunião em junho entre órgãos ambientais responsáveis produziu a base para um relatório de impactos ambientais que seria apresentado.

Anteriormente, em abril, a Prefeitura de Uberlândia havia mostrado preocupação que a instalação da fábrica afetasse o novo sistema de captação de água da cidade, Capim Branco, que fica a 8 km da indústria. O impacto não foi comprovado nas análises.

À época, em nota enviada ao G1, a Duratex esclareceu que a captação de água para a operação da fábrica em Araguari será de 0,8 metro cúbico por segundo, o que corresponde a aproximadamente apenas 0,18% da vazão média do rio Araguari, não prejudicando o Sistema Capim Branco.

Quando entrar em operação, a companhia vai gerar mais 1 mil empregos diretos.



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O projeto é controlado pela Joint Venture LD Celulose S.A., formada pela brasileira Duratex e pela austríaca Lenzing.

Fábrica

A fábrica instalada no Triangulo Mineiro produzirá 450 mil toneladas por ano de celulose solúvel, a ser adquirida pela Lenzing e exportada para o mercado asiático. Produzirá, em média, 77 megawatts (MW) de energia elétrica renovável, a partir da biomassa de madeira resultante do processo.

No lugar de se tornar resíduo, o produto retornará como energia para o sistema elétrico. Segundo os investidores, será a maior linha industrial de celulose solúvel do mundo.

Licença

Segundo o Estado, ambos os processos foram avaliados pela equipe técnica multidisciplinar da Superintendência de Projetos Prioritários (Suppri), com a parceria técnica da Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram) Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba e da Unidade Regional de Gestão das Águas Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Urga-TMAP).

A análise já contabiliza todas as fases necessárias, como a realização de reunião pública no município de Indianópolis, bem como a alteração, ainda na fase de projeto, do sistema de captação de água e emissão de efluentes líquidos, a partir do pleito do Departamento de Água e Esgoto (Dmae) e da Prefeitura de Uberlândia.

Segundo a Duratex, tudo feito com vistas à garantia da qualidade da água a ser captada para abastecimento público.


FONTE: G1