Em apenas seis anos na Kemp, Luciana Kranyack conheceu os processos internos e externos, capacitando-se para atuar como líder de equipe

A trajetória da engenheira civil Luciana Kranyack, de 34 anos, na Kemp Projetos e Gerenciamento de Obras começou há seis anos. Antes da Kemp, sua única atividade profissional havia sido na empresa da própria família, focada na manutenção de equipamentos industriais. Na época, apesar da formação como técnica de edificações e de estar cursando a faculdade de engenharia, Luciana cumpria apenas funções administrativas, como o controle da entrada de serviços e a compra de materiais.

Em 2013, quando chegou na sexta fase da graduação, Luciana decidiu encarar o mercado da construção civil. Para isso, participou de um processo seletivo – e foi aprovada – para estágio na Kemp. Mas o ciclo de estágio foi curto. Em apenas seis meses, ela já havia sido efetivada e contratada como analista. 

Inquieta, após um ano e meio na empresa e, então, já formada em engenharia, a profissional resolveu ir além, pedindo uma oportunidade em outra frente: queria trabalhar externamente, nas obras. Foi uma mudança drástica, que transformou a visão da residente de obra.

“Como eu era só interna, tinha uma perspectiva totalmente diferente do que o pessoal passava em obra”, lembra Luciana. “Depois que eles me deram a chance, eu entendi e consegui aperfeiçoar o meu lado profissional. A vivência não era aquilo que eu tinha em mente.”

Aprendizado em movimento

A rotina de quem atua externamente em obras é bastante cansativa. As viagens para acompanhar as construções são recorrentes. E, neste ponto, conciliar a vida profissional e pessoal se torna uma tarefa tão difícil quanto resolver cálculos. Quando Luciana percebeu essa dificuldade, não titubeou em ter uma nova conversa com Bárbara Kemp, CEO da empresa.

“Fiquei um tempo tocando as obras na rua. No final de 2017, eu conversei com a Bárbara sobre a possibilidade de não viajar tanto, o que estava comprometendo minha vida pessoal”, conta Luciana. “Então, ela me deu a oportunidade de voltar a trabalhar internamente, mas desta vez como gestora de obras. Agora sou responsável pela coordenação dos clientes e consigo também ajudar o pessoal em campo a entregar uma obra com qualidade.”

Apesar da mudança ser positiva, a volta ao ambiente interno da Kemp trouxe um desafio para Luciana: a liderança. Ao mesmo tempo em que a aptidão analítica facilitou as atividades de planejamento, documentação e revisão de cronograma, a personalidade tímida da engenheira mostrou-se um obstáculo quando o assunto era o gerenciamento das equipes.

Mas o tempo encarregou-se de ensinar à engenheira o que ela precisava para manter-se à frente do time. Com o apoio necessário, as dificuldades foram superadas. Segundo Luciana, hoje ela consegue também ver um lado analítico na liderança. “Desde que entrei na gestão, comecei a ver os resultados com outro olhar, não apenas de obra e execução. Para atingir os objetivos, a liderança se tornou uma peça chave”, comenta.

 “Quando entrei na Kemp, eu era muito fechada. O meu perfil era muito diferente do que eu tenho hoje. Fui aprendendo a lidar com as pessoas e suas particularidades e a pressão do momento”, prossegue Luciana. “Hoje, o meu olhar é totalmente diferente. Consegui evoluir a minha comunicação interpessoal. Por aqui, fiz cursos de lideranças e feedback. Consigo coordenar a equipe externa e interna, de uma maneira que eu entenda o lado deles e eles consigam atingir as metas.”

Mulheres no comando

Fugindo da cultura conservadora, comum nas empresas do setor, a Kemp possui uma estrutura diversificada. Na companhia, mulheres em posições de liderança não são uma “nova onda”, mas traduzem uma característica presente na empresa desde a sua fundação. Dos três sócios, duas são mulheres, Bárbara Kemp e Tatiana Zuane. Um espelho para as demais colegas.

“Desde que entrei na Kemp, já eram mulheres na liderança. A gente fala que a garra que temos é imensurável”, afirma Luciana. “É muito bom ter a Bárbara e a Tati como exemplo. Isso ajuda na minha evolução profissional, porque observo a maneira como elas trabalham. Acho isso muito rico na Kemp”.

Sobre a KEMP

Fundada há 12 anos pelo casal Rogério e Barbara, a Kemp nasceu com a missão de fornecer aos seus clientes levantamentos, projetos e gerenciamento de obras, executados com as tecnologias mais modernas disponíveis em um mercado em constan evolução. Além do atendimento da maneira tradicional, a empresa tem como diferenciais a execução de levantamentos de forma digital, usando Laser Scan 3D com apoio de drones, e a construção de projetos aplicando a tecnologia colaborativa BIM e suporte de realidade virtual e aumentada. Também são marcas da Kemp projetos complementares feitos com softwares “learning machine”, quantitativos detalhados em todas as disciplinas, software de apoio ao gerenciamento de obras com base de dados única e inteligência de negócios, maquetes feitas com impressora 3D, entre outros. Com quase 200 colaboradores e atuação nacional, a companhia consegue absorver grandes projetos ou volumes de trabalhos simultâneos, atuando para clientes de referência de variados segmentos, como Santander, WeWork, Burger King, Boticário, Renner, Leroy Merlin, Carrefour, Claro, Lojas Pernambucanas, Petz, Lojas Americanas, Júlio Simões, Saint-Gobain e outros.