“Meu primeiro emprego foi em um hospital, aos 16 anos. Um médico que atuava na instituição e que mantinha uma ONG que apoiava estudantes reconheceu o meu potencial e se propôs a pagar um curso superior para mim. Comecei, então, a frequentar o curso de Engenharia de Produção na Faculdade Anhanguera, em Jundiaí, onde eu morava.
Fiz estágios em empresas na área de projetos e passei a gostar do segmento de estruturas metálicas. Isso me inspirou, quando formada, a fazer outro curso na mesma faculdade: Engenharia Civil. Com o conhecimento adquirido, atuei em empresas do setor, participando, por três anos, em projetos de grande porte como hidrelétricas.
Os reflexos da Operação Lava Jato acabaram impactando as empreiteiras e a empresa onde trabalhava acabou fechando. Por meio do Linkedin, descobri que havia uma vaga para engenheira na Tópico, empresa com 40 anos de mercado que é atualmente responsável por 65% do market share do setor de infraestrutura flexível para cobertura e armazenagem no Brasil.
Encaminhei meu currículo, fiz uma entrevista e fui admitida. Estou há dois anos e meio na empresa e atualmente sou analista projetista. Estou frequentando, atualmente, o curso de Pós-graduação em Projetos de Estruturas na USP e tenho uma visão positiva para o futuro das mulheres na profissão.
Ainda há muito o que ser conquistado, mas cada vez mais há engenheiras atuando no mercado. Ainda somos minoria, mas o cenário está mudando. Estamos tendo mais espaço para mostrar a nossa competência, principalmente neste setor da engenharia, que requer uma maior atenção nos detalhes e minúcias.
Empresas com uma visão mais moderna como a Tópico, em que a competência não se julga por gêneros, podem inspirar cada vez mais mulheres a procurarem a formação em Engenharia. Com o apoio e a experiência que tenho na empresa nestes dois anos e meio, posso dizer: O futuro também é nosso! “
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