Empresas brasileiras de diversos segmentos lançaram no último dia 9, na COP26, em Glasgow, um documento no qual se comprometem com a adoção de uma agenda climática mais ambiciosa, que seja capaz de manter viva a meta de 1,5ºC, o maior aumento de temperatura possível para o planeta segundo os cientistas, a fim de evitar o ponto de não-retorno do clima.
Intitulado “Propostas e Recomendações Empresariais para a NDC Brasileira”, e organizado pelo Instituto Ethos – Empresas e Responsabilidade Social, o documento é assinado pelas empresas Aché, Ambiensys Gestão Ambiental, Green4T, ICTS, JLL, Natura & CO, OEC, Servmar Serviço Técnico Ambientais, SPIC Brasil, e Synergia Consultoria Socioambiental.
De acordo com o documento assinado pelas empresas, fruto de discussões realizadas ao longo de 2021 dentro do Grupo de Trabalho de Meio Ambiente do Instituto Ethos, essa iniciativa tem o diferencial de indicar a composição de “um ecossistema dinâmico de atuação, onde as empresas proponentes colaboram e ajudam a construir uma rede de garantia dos direitos à qualidade de vida e evitação do ponto de não retorno climático”.
Em relação às emissões de gases de efeito estufa, as empresas signatárias se comprometem não só a medir e reduzir suas emissões, a fim de aumentar sua eficiência energética, buscando emissões zero até 2030, mas também divulgar anualmente seus resultados.
De acordo com Cauê Borges Maia, responsável por Meio Ambiente na OEC, a assinatura do documento reitera o compromisso da empresa com a agenda do clima. “Entendemos que o setor produtivo só tem a ganhar com o país e suas empresas se tornando referência em iniciativas para a descarbonização e enfrentamento das mudanças climáticas. É visível o redirecionamento dos projetos de engenharia que a cada dia exigem maior prioridade para o bom desempenho de suas emissões”, afirma.
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