Serão 19 municípios do estado do Rio de Janeiro para a empresa Rio+Saneamento atender. Formada através de uma parceria entre o Grupo Águas do Brasil e a gestora de fundos de investimentos Vinci Partners, a Rio+Saneamento, vencedora da segunda fase do leilão da Cedae, assinou o contrato de concessão do serviço com a CEDAE. A empresa irá atender mais de 2,7 milhões de pessoas com serviços de coleta e tratamento de esgoto, além de distribuição de água.
Pelos próximos 35 anos, a Rio+Saneamento será responsável pelo saneamento básico da Zona Oeste do Rio e de outros 18 municípios do estado. A companhia espera que a ampliação do tratamento de esgoto da Zona Oeste contribua para a despoluição da Baía de Sepetiba.
A expectativa é de que a concessionária faça o investimento de R$ 4,7 bilhões nos próximos dez anos para obras de infraestrutura. Nas comunidades carentes da Zona Oeste, a empresa espera investir R$ 350 milhões em obras de saneamento básico.
O Grupo venceu o leilão da segunda fase da concessão de saneamento básico do Rio de Janeiro em dezembro de 2021, com oferta de R$ 2,2 bilhões. Único remanescente dos quatro blocos da CEDAE em que o estado foi dividido, o Bloco 3 envolve 19 municípios fluminenses, incluindo 22 bairros da cidade do Rio de Janeiro, que são eles: Bom Jardim, Carapebus, Carmo, Itaguaí, Macuco, Natividade, Paracambi, Pinheiral, Piraí, Rio Claro, Rio das Ostras, Rio de Janeiro (bairros da região AP-5), São Fidélis, São José de Ubá, Sapucaia, Seropédica, Sumidouro, Trajano de Moraes e Vassouras.
Já no município do Rio de Janeiro, os serviços serão realizados em 22 bairros que compõem a AP-5, área de planejamento onde o Grupo Águas já atua desde 2012 em parceria com a BRK Ambiental, por meio da concessionária Zona Oeste Mais Saneamento.
A Rio+Saneamento, sociedade do Grupo Águas do Brasil e Vinci Partners, já nasceu com um faturamento de R$ 800 milhões, e, segundo o presidente da Águas do Brasil, Cláudio Abduche, a parceria já era previsível: “Nossas conversas com a Vinci são antigas”. Na disputa pelas concessões de Maceió e Petrolina, por exemplo, a companhia participava dos consórcios junto com a gestora. Foi então que na disputa pelo leilão do bloco 3 da Cedae, em que a Águas do Brasil entrou sozinha e venceu, com a oferta de R$ 2,2 bilhões, que a parceria vingou.
A princípio, a nova concessionária terá de desembolsar R$ 1,4 bilhão até o fim deste mês de março, quando deve concluir a primeira fase da efetivação da concessão. O restante dos R$ 2,2 bilhões serão pagos após seis meses, período no qual a Cedae fará a passagem de bastão da área concedida para a companhia.
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