Desde que foram iniciados os trabalhos no estado fluminense, em novembro de 2021, a Águas do Rio, concessão da Aegea, investiu R$ 625 milhões e gerou 8 mil novos empregos. Os números também são expressivos em relação aos serviços executados: 1,5 milhão nos sistemas de água e esgoto nos 27 municípios atendidos pela concessionária.  Isso representa uma média de 5 mil intervenções por dia, o que demonstra o tamanho da demanda e a velocidade que a empresa está conduzindo o desenvolvimento da sua operação no Rio de Janeiro.

A atuação nas comunidades está transformando a realidade de milhares de pessoas que, em pleno século 21, ainda não têm acesso à água potável encanada e esgoto coletado e tratado.  Para solucionar problemas históricos de saneamento nessas localidades, somente na capital a Águas do Rio efetuou 32 mil melhorias no sistema de esgoto e em torno de 8 mil reparos de vazamentos de água. Na comunidade do Jacarezinho, na zona norte do Rio, por exemplo, o vazamento em uma adutora que existia há dois anos representou o desperdício de 260 mil litros, o equivalente a 100 piscinas olímpicas de água tratada.

A recuperação da infraestrutura existente tem sido uma das principais estratégias da Águas do Rio para o ano de 2022. Obras e ações focam na redução das perdas de água na rede de distribuição, na modernização de estações de bombeamento (elevatórias), equipamentos, tubulações e na recuperação do sistema de esgotamento sanitário, o que significa aumentar o volume de efluente coletado e ampliar a capacidade de tratamento das estações.

Hoje, entre as ações mais relevantes da concessionária está a limpeza do Interceptor Oceânico, túnel de 9 km de extensão responsável por coletar o esgoto da Zona Sul da capital e levá-lo para o Emissário Submarino de Ipanema. Nos próximos oito meses, a faxina acontece sob a orla de Copacabana, uma das mais famosas do mundo e palco de mega eventos como o Réveillon. É a primeira vez que este trecho da galeria passa por uma limpeza em 50 anos. A retirada de mais de 800 toneladas de detritos do túnel já reflete na melhoria da eficiência de todo o esgotamento sanitário. A previsão é tirar mais de 2 mil toneladas de sedimentos dali.

Na sequência, a empresa vai avançar com obras de grande porte como a construção dos coletores de esgoto ao redor da Baía de Guanabara. Esse projeto, desenvolvido pela concessionária, está em análise na agência reguladora e vai contribuir para recuperar a baía, um patrimônio ambiental reconhecido pela Organização das Nações Unidas. O protagonismo da Águas do Rio vai contribuir para impulsionar o turismo e a economia, além de devolver aos cariocas e fluminenses o orgulho de ter um dos mais bonitos cartões postais do país.

Na próxima década, a concessionária vai investir R$ 19 bilhões em obras de infraestrutura, o que vai possibilitar dois grandes marcos no saneamento: o primeiro, em 10 anos, quando 99% da população terá acesso à água tratada; o segundo, em 12 anos, quando chega à universalização do esgoto. Meta alinhada ao Marco Legal de Saneamento.