Nos próximos oito anos, a Nova Transportadora do Sudeste (NTS) vai investir R$ 12 bilhões para ampliar a capacidade dos gasodutos de transporte de gás natural que opera e desenvolver um negócio de estoque de gás natural liquefeito (GNL). Os projetos foram elaborados a partir de um estudo que mapeou uma mudança no perfil da oferta e demanda de gás no país.
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A notícia foi divulgada no jornal Valor Econômico nesta sexta-feira, dia 23, com a entrevista do presidente da NTS, Erick Portela.

Segundo ele, em paralelo ao aumento da produção de gás no pré-sal, há o declínio natural de fontes que historicamente contribuíam para o abastecimento nacional, como a produção da Bolívia e do campo de Mexilhão, na Bacia de Campos. “Vemos esses investimentos com um olhar de segurança de abastecimento e de gerar a melhor competitividade para o mercado de gás brasileiro”, diz.


Portela afirmou ainda que, as atualizações regulatórias com a abertura do mercado, por meio do programa “Novo Mercado de Gás”, foram importantes para viabilizar os investimentos. Entre as alterações na regulação, no mercado de transporte, foi implementado um modelo de “entrada-saída”, método pelo qual o transportador cobra tanto pela injeção quanto pela retirada do gás da rede de gasodutos: “Hoje, nós, transportadores independentes, conseguimos dar a melhor solução logística isonômica para todos. O arcabouço legal do gás nos propiciou independência. Somos agora como um shopping center: atraímos quem quer comprar e quem quer vender o gás e damos o ambiente para as transações”, diz Portela.


Também como reflexo da abertura do mercado, a NTS se prepara para ofertar ao mercado parte da capacidade dos gasodutos que deixará de ser usada pela Petrobras, depois que assinou aditivos nos contratos com a estatal. Depois da aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a companhia vai abrir uma chamada pública para uma capacidade de 12 milhões de metros cúbicos (m³) de gás, dos quais 5 milhões de m³ estão no Estado de São Paulo.

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A NTS foi privatizada em 2017, quando a Petrobras vendeu, por US$ 5,1 bilhões, o controle acionário para um consórcio do fundo Brookfield com Itaúsa.

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Compõem o controle da empresa também o British Columbia Investment Management Corporation (BCi), a China Investment Corporation e o fundo soberano de Singapura, o GIC. A companhia opera 12 gasodutos, numa rede de mais de 2 mil quilômetros de extensão, que liga os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo ao gasoduto Brasil-Bolívia e a outros dutos de transporte, terminais de gás natural liquefeito (GNL) e plantas de processamento de gás. Em 2021, o faturamento foi de R$ 5,7 bilhões.

Em relação aos novos investimentos, a companhia está na fase do planejamento da implantação dos projetos, que devem ser financiados pelos sócios da empresa. Está prevista a construção de uma estação de compressão de gás em Japeri (RJ), para ampliar a capacidade de levar gás do Rio para São Paulo e para os Estados do Sul. Além disso, a NTS vai construir um novo gasoduto, paralelo ao que liga a cidade de Campinas (SP) ao Rio, e novas estações de compressão.

Segundo o presidente, a NTS busca um local no Estado do Rio para implementar o projeto de estoque de GNL. A expectativa é atender ao mercado de geração de energia elétrica, além de ajudar a viabilizar a distribuição de gás liquefeito em pequena escala.

A empresa também está na fase de conclusão do Gasig, duto de transporte ligado ao Rota 3, gasoduto da Petrobras que vai conectar o pré-sal da Bacia de Santos ao Polo Gaslub, em Itaboraí (RJ). A previsão é que o Gasig entre em operação no primeiro trimestre de 2023.

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