Os investimentos previstos para rodovias federais podem chegar a R$ 30 bilhões em 2023, sendo que a maior parte dos recursos – R$ 20 bilhões – virá do orçamento do Ministério dos Transportes. Outros R$ 11 bilhões poderão ser empregados ainda neste ano pelas mãos das concessionárias rodoviárias, segundo levantamento da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR).
O presidente da entidade, Marco Aurélio Barcelos, revelou à imprensa que o país está diante de uma “notícia excelente, com a possibilidade de atingir o ápice de investimento privado em rodovias na série histórica dos últimos dez anos”.
Segundo o executivo, há um novo paradigma orçamentário no Ministério dos Transportes que há muito tempo não se via. Porém, ele ressalva que é preciso cautela quanto ao fôlego necessário para fazer frente a todos esses investimentos.
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“Será que o ecossistema que sustenta esse investimento está preparado? Talvez precisemos de alguma avaliação do poder público e do próprio setor privado sobre a real capacidade de entrega”, afirmou ao Valor.
Já o presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Venilton Tadini, admitiu que o risco para o setor de rodovias foi notado pela entidade, que fará workshop no dia 30/6 para discutir o problema com integrantes do governo e representantes da cadeia de fornecimento de bens e serviços.
De acordo com Tadini, desde o ano passado a Abdib tem alertado autoridades públicas sobre como a elevação de preços dos insumos afeta o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão.
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O setor tem pagado mais caro não apenas pelos produtos asfálticos, com a alta do preço do petróleo, mas também pela elevação significativa dos custos de itens básicos da construção civil, como aço, cimento e areia.
Em que pese tais desafios, conforme o Ministério dos Transportes, o plano é investir, até o final do mandato do governo atual, R$ 70 bilhões somente em recuperação de estradas, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
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