Moura Dubeux está transformando icônico hotel do Recife e antigos silos de moagem de trigo em residenciais. Na Avenida Boa Viagem, o Lucsim Interncional Palace foi projetado pelo arquiteto Acácio Gil Borsoi, na década de 70. A construção, referência pelo seu design moderno e arrojado, recebeu turistas por mais de 40 anos e encerrou operação em 2021.

O cuidado para preservar a história do hotel e o legado de Acácio foram primordiais para a Moura Dubeux, afirma o CEO da companhia, Diego Villar. “Convidamos Marco Antônio Borsoi, filho do arquiteto, para assinar a retrofitagem do Novo Lucsim.

Agora o antigo Palace receberá 168 unidades habitacionais, tipo estúdio ou apartamento, com metragem que varia de 27,88 m² a 120 m².” Além de atualizar os espaços de lazer e áreas comuns, a construção está passando por um processo de transformação tecnológica e ambiental. Ela contará com placas fotovoltaicas para energia solar, automação para irrigação de jardins e consumo de água e energia.

 A poucos quilômetros de Boa Viagem, a empresa está transformando os silos de trigo do antigo Moinho Recife, no Centro, em dois residenciais, “uma operação singular, desafiadora e incomum no mundo”, frisa Villar. O Silo 240 e o Silo 215 são os empreendimentos de moradia que integram o Moinho Recife Business & Life, iniciativa que remodelou as demais estruturas da construção para transformá-la em um equipamento de lazer e serviços.

 Os antigos silos terão 253 unidades habitacionais tipo estúdio, com metragem que varia de 19,9 m² a 68 m². O retrofit vai preservar a estrutura cilíndrica da área, mas trazendo conforto, praticidade e modernidade para os novos moradores. Além disso, eles terão estrutura de lazer inédita para a região, com rooftop, piscina com borda infinita, bares de apoio, terraço, entre outros. “Mais que fazer parte do desenvolvimento de uma cidade, a Moura Dubeux tem atuado na preservação das memórias e histórias do lugar.

 A companhia, que está chegando à marca de 40 anos de operação no Nordeste, vem se especializando em obras de retrofit e contribuindo para a manutenção de construções seculares e simbólicas”, assinala Villar. “É um modelo construtivo que envolve muito estudo da estrutura e do entorno para que as intervenções tragam adequações e melhorias, mas que preservem as características arquitetônicas”, comenta Carlos Gentil, diretor de Engenharia da Moura Dubeux.

Além do cuidado com a memória, o retrofit reduz a geração de resíduos de obra e permite a reutilização e transformação de materiais que podem voltar para a construção. “Estamos comprometidos com a agenda de ESG, com metas, indicadores e busca por uma operação cada vez mais pautada nesses princípios que unem a sustentabilidade, a responsabilidade social e as melhores práticas de governança”, conclui Villar.