Subsidiária da Cerradinho Bioenergia, a Neomille, recebeu autorização da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para produzir etanol em Maracaju (MS). A construção da nova planta contará com R$ 1,080 bilhão de investimentos e será voltada para a produção de etanol de milho e seus coprodutos como, a ração animal (DDGS), óleo e energia. Em sua primeira fase, a fábrica irá processar 608 mil toneladas de milho, adicionando 3,1 milhões de cana equivalente à capacidade total de produção da CerradinhoBio, totalizando 13,6 milhões por ano safra. A nova planta tem capacidade de ofertar ao mercado 266 milhões de litros de etanol, 161 mil ton de DDGS, 10 mil ton de óleos e de comercializar 51 GWh de energia.
A vistoria pelos técnicos do órgão federal aconteceu no dia 6 de dezembro passado, e a licença publicada em Diário Oficial dia 28, na última semana de 2023.
A empresa vai iniciar a produção após 18 meses de obras, dentro da previsão inicial do projeto. Foram cerca de 4500 profissionais envolvidos e, com a conclusão, a expectativa é criar cerca de 200 empregos diretos e 600 indiretos.
Renato Pretti, diretor executivo do Negócio Milho, que esteve à frente da implantação da nova fábrica, enfatizou a dedicação da equipe do projeto, e a colaboração e agilidade nas relações com o Governo do Mato Grosso do Sul. “Agora, estamos prontos e liberados para funcionar com força total, além de ansiosos para alcançar todo o potencial da nova fábrica da Neomille”, completa Pretti.
Para a empresa, o startup da nova fábrica é um marco importante na história de crescimento da CerradinhoBio.
“A companhia avança em sua agenda de expansão, mesmo em um cenário desafiador em termos de preços de etanol.
Estamos trabalhando para posicionar a empresa em um lugar de destaque no setor bioenergético, com foco na excelência operacional, no desenvolvimento de nossos talentos e com visão de futuro. É um orgulho muito grande e um marco para nossa história, iniciar a produção de mais uma unidade, agora no Mato Grosso do Sul, um estado que nos acolheu e fará parte da nossa jornada de desenvolvimento”, enfatiza Paulo Motta, CEO da CerradinhoBio.
Além da nova unidade em Maracaju, o Grupo Cerradinho, de capital aberto, que atua no setor de biocombustíveis e bioeletricidade, possui um complexo industrial em Chapadão do Céu (GO), com a capacidade de moagem de 10,5 milhões de toneladas de cana equivalente, por ano safra. Seu projeto de expansão inclui a produção de etanol e coprodutos a partir do milho com a empresa Neomille, com fábrica no mesmo complexo e a nova unidade, em Maracaju (MS). Recentemente, o grupo anunciou um investimento da ordem de R$ 280 milhões para a construção de sua primeira fábrica de açúcar, também em Goiás.
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