Com intuito de incentivar e financiar a construção de silos para armazenagem de grãos, a AGI (AG Growth International), fornecedora canadense de equipamentos e soluções para o agronegócio, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e a Opea, gestora do fundo, anunciaram a captação de R$250 milhões por meio de um FIDC (Fundo de Investimentos em Direito Creditório). Gerido e estruturado pela Opea, o fundo foi desenvolvido com o objetivo de viabilizar investimentos em infraestrutura para o agronegócio brasileiro, com taxas mais atrativas nas regiões que possuem maior déficit de armazenagem de grãos no país.
“Através desse FIDC os produtores rurais terão acesso a uma nova fonte de financiamento para a construção de silos construídos pela AGI, trazendo benefícios diretos para a sua atividade, tais como a otimização da comercialização da sua produção de grãos, principalmente nos períodos da entressafra com preços mais vantajosos e redução no custo de transporte”, explica Renato de Souza Barros Frascino, head de agronegócio da Opea.
O FIDC beneficiará clientes da AGI que enfrentam desafios na obtenção de crédito por meios tradicionais, potencializando o crescimento sustentável do agronegócio e beneficiando seus clientes.
“O FIDC fará uso de instrumentos de crédito tradicionais do agronegócio brasileiro e facilitará o acesso ao financiamento”, afirma o líder das operações da AGI no Brasil, Francisco Prado.
“Com prazos longos até 10 anos, carência de 2 safras e juros reduzidos, o FIDC viabilizará investimento em armazenagem para uma grande parcela dos nossos clientes”, complementou Thiago Minohara, Diretor Financeiro da AGI.
A diretora de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis do BNDES, Natália Dias, afirmou que a operação está alinhada com um dos temas priorizados na estratégia do banco que é de ampliar e oferecer mais eficiência e diversificação de seus canais de distribuição, com foco no aumento da capilaridade dos recursos do Banco e na ampliação do número de MPMEs atendidas. “O FIDC com a AGI busca fortalecer as operações da empresa no Brasil, disponibilizando crédito com condições atrativas para que seus clientes, principalmente produtores rurais, cooperativas agroindustriais e cerealistas de pequeno e médio porte, possam realizar investimentos em projetos de armazenagem agrícola”, ressaltou.
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