Nesta terça-feira, às 14h, a revista O Empreiteiro promoveu a Webinar com um assunto que todo o país se comoveu nos últimos meses: as enchentes no estado gaúcho e suas consequências. Com o tema “Como construir o Rio Grande do Sul na visão da Engenharia Brasileira”, o debate, que foi transmitido pelo canal do Youtube da revista pelo link, reuniu consultores do setor para discutir como a engenharia pode reerguer a região após o desastre ambiental.
No final do mês de abril, mais de 90% dos municípios do estado foram atingidos – 471 cidades de um total de 497 – por fortes enchentes que devastaram ruas, estruturas e matou mais de 170 pessoas, além de deixar mais de 600 mil pessoas sem suas casas.
Com a moderação do editor e diretor da revista, o jornalista Joseph Young, e o engenheiro Sergei Fortes, do Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva), a webinar discutiu soluções para o estado gaúcho e contou com a participação dos seguintes profissionais e empresas:
– Antônio Eduardo Lanna, da Alfa Sigma Consultoria;
– Carlos Eduardo Morelli Tucci, Rhama Analysis Consultoria Ambiental;
– Elimar Pinheiro do Nascimento, Macroplan Analytics;
– Luiz Fernando Orsini Yazaki; L Orsini Serviços de Engenharia;
– Eng. Daniel Oliveira, DG Recon Engenharia
– Jean Carlo Galarça Pereira, Corsan.
Os participantes apresentaram um resumo de suas propostas, utilizando as ferramentas e metodologias da engenharia, de como o estado poderia ser reconstruído após os prejuízos causados pelas enchentes na infraestrutura de 471 municípios.
Retorno dos serviços de água e esgoto
Uma das participantes da Webinar, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), controlada pelo Grupo Aegea, é responsável pelos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 317 municípios gaúchos. Com as enchentes, a companhia teve que restabelecer o abastecimento para os 906 mil imóveis alagados ou indiretamente atingidos pela catástrofe climática. Em cerca de duas semanas, as 67 estruturas impactadas total ou parcialmente foram recuperadas e voltaram à plena operação.
Para este retorno a companhia contou que foi realizada uma força-tarefa que envolveu 5 mil colaboradores diretos e indiretos, helicópteros e aeronaves, veículos anfíbios e guindastes, botes e estações flutuantes, ETAs móveis e bombas submersíveis, entre outros recursos. Além das operações, a empresa utilizou dados de um programa chamado Infrainteligente, que produz um inventário de ativos da empresa, e que obtinha informações das estações de tratamento de água e esgoto atingidas, podendo avaliar sua reestruturação remotamente. Confira a matéria completa no site da revista O Empreiteiro, pelo link.
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