Nos últimos anos, a integração de tecnologias na construção pesada beneficiou vários setores, como o de mineração e o de transporte. Agora, é o de energia renovável que ganha com a evolução dos processos construtivos.
Um exemplo é o parque fotovoltaico de quase 900 MW em construção no Nordeste – o maior em execução no Brasil e, quando finalizado, um dos maiores do País em geração compartilhada –, capaz de gerar energia a cerca de 800 mil casas.
Já na primeira fase da sua implantação, que foi a de terraplenagem, o projeto obteve melhorias significativas em produtividade e maior segurança com a redução dos colaboradores à exposição aos riscos, o que eliminou o retrabalho e garantiu a meta de zero acidente. Isso porque a Construtora Barbosa Mello (CBM) readequou a metodologia, otimizando processos construtivos com o uso massivo da tecnologia.
Na prática, o mapeamento topográfico da área, equivalente a 2.800 campos de futebol, é feito por drones. Eles enviam as informações a uma plataforma proprietária, que integra todo o projeto e serve de base para a geração de modelos virtuais 3D (BIM). Via Internet das Coisas (IoT), esses modelos chegam aos equipamentos de linha amarela e à cravadora de estacas. Por fim, por meio de ‘Machine Control’, que engloba sistema de GPS e sensores de movimento, as intervenções são feitas no terreno com grande precisão.
Vale destacar que a CBM é pioneira no uso da tecnologia para cravação de estacas. Com mais de 65 anos de história, a empresa inaugura uma nova fase de implantação de parques fotovoltaicos de grande escala guiada por uma Engenharia de Valor, o que prioriza a inovação durante a execução das obras, entregando mais eficiência e segurança em seus empreendimentos.
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