Nos últimos anos, o mercado de petróleo brasileiro vivenciou importantes transformações. A estratégia de desinvestimento promovida pela Petrobras contribuiu de maneira significativa para a ampliação da competitividade
e atuação de outras empresas no país. O percentual de concessões maduras operadas por outras empresas em território brasileiro, que não a Petrobras, mais que dobrou, saindo de 16% em 2010 para 38%, em 2021.

Nesse período, o número de companhias operadoras saltou de 24 para 44. É neste contexto que as frentes de trabalho desenvolvidas pelas empresas de engenharia têm encontrado espaço.

A Núcleo Engenharia Consultiva S.A. que atua continuamente no segmento de O&G há mais de 20 anos nas áreas de exploração, produção, refino, transporte e armazenamento, nesses últimos 5 anos também direcionou esforços em projetos voltados para campos maduros, com equipe específica de centenas de profissionais para elaboração e acompanhamento de implantação de projetos relacionados a poços de petróleo, inspeção, monitoramento e controle.

Nessa área específica de poços maduros, a atuação da NÚCLEO se estendeu por quase todo o litoral brasileiro, com início no Espírito Santo, passando por Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, regiões essas com cerca de quase 6 mil poços terrestres de petróleo. “Atualmente chegamos até o coração da floresta amazônica, em Urucu, no estado do Amazonas”, contou Bernardo Santos, diretor de Óleo e Gás da Núcleo Engenharia Consultiva S.A.

A atuação da NÚCLEO para suprir as demandas e necessidades de revitalização e ampliação dessas plantas industriais visa atender a expectativa de mercado de que a produção dos 124 campos vendidos pela Petrobras
irá dobrar até 2025, segundo projeções apresentadas pela ANP – Agência Nacional de Petróleo.

Para Bernardo Santos, um dos grandes marcos alcançados nessa área foram os resultados positivos na implantação do Sistema de Gerenciamento de Integridade de Poços Onshore – SGIP/ANP, que na época se mostrava como uma das condicionantes para a efetivação das transferências dos campos aos novos proprietários, denominada “Closing”.

Dada a dimensão da importância do tema, (poços onshore correspondem a 78% dos poços existentes no Brasil), recentemente o Ministério de Minas e Energia (MME) promoveu o início de consulta para fomento aos produtores independentes de óleo e gás. “O fato é que não só o governo, mas também as próprias companhias de Petróleo têm se articulado buscando ampliar a capacidade de produção e encontrar sinergias para um fortalecimento e amadurecimento destas no mercado de óleo & gás”, ressaltou Bernardo Santos.

Nessa área de O&G, além dessa atuação em projetos e gerenciamento nos campos maduros de Petróleo, a NÚCLEO continua desenvolvendo diversas atividades no setor de exploração do pré-sal, na bacia de Santos e em águas profundas no ativo de Búzios, e também na fiscalização e gerenciamento da construção das plataformas P-82 e P-83, com capacidade de produzir, cada uma, até 225 mil barris de óleo por dia.