Um projeto que abrangia atividades complexas de terraplanagem, drenagem profunda e superficial, instrumentação geotécnica e cobertura vegetal, todas essenciais para a estabilização e recuperação ambiental da área, em Barão de Cocais. Mesmo com um alto volume de escavação, a operação na cava, em pilha intermediária, para disposição de rejeitos da mina de Brucutu, conseguimos superar os desafios logísticos e técnicos, garantindo a entrega antecipada de etapas críticas.

Um dos principais diferenciais deste projeto foi a implementação das metodologias Last Planner System (LPS) e Building Information Modeling (BIM), introduzidas pela PHD Engenharia, uma empresa focada em gestão e planejamento de obras com ênfase na inovação.

A PHD Engenharia iniciou a aplicação do LPS por meio de sessões de “Pull Planning,” promovendo uma gestão participativa e colaborativa que envolveu todos os membros da equipe.

A utilização de consultoria especializada em BIM e modelos 3D com foco na informação (I) facilitou a visualização e o sequenciamento das atividades, estabelecendo a estratégia ideal para a obra. Quando existe comunicação, a integração com o BIM no canteiro de obras, consegue implementar a rotina do LPS, com muito mais informação e dados para uma tomada de decisão mais assertiva. Isso inclui um “Six Week Look Ahead” (6 WLA – visão de 6 semanas), com mais predição.

Este contexto privilegiou a análise detalhada de cada IWP (Pacote de Trabalho de Instalação) do modelo, resultando no mapeamento antecipado de mais de 550 restrições, solucionando problemas antes que pudessem ocorrer. O resultado foi uma maior fluidez na execução e uma melhora significativa na produtividade.

Vamos deixar aqui um infográfico de como o LPS atua na obra:

O apoio do SODEP, um sistema de monitoramento de frota e coleta de dados de produção e produtividade, permitiu a emissão de programações semanais baseadas em dados reais.

O Sistema Maple também desempenhou um papel crucial ao processar dados dos levantamentos topográficos com agilidade, permitindo a validação semanal dos volumes reais produzidos e facilitando o acompanhamento do progresso do projeto. Todas as informações geradas por essas ferramentas permitiram uma gestão de dados robusta, possibilitando ações rápidas e assertivas.

RESULTADOS E IMPACTOS

Até maio de 2024, a obra já havia superado as expectativas em termos de volume escavado, totalizando 134.000 m 3 acima do previsto, antecipando o cronograma estabelecido pela Vale a ser executado pela Cimcop, parceiro da PHD neste projeto.