A região sul de Mato Grosso conta com sete pequenas centrais hidrelétricas (PCH) em operação e duas usinas hidrelétricas de (UHE) que juntas produzem 50% da demanda energética estadual e também quilowatts suficientes para exportação ao Sudeste. Cada PCH produz 30 megawatts (mW), o suficiente para abastecer um município com 25 mil habitantes.
O presidente do Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sicremat), Air Bom Despacho e Silva, explica que dessa energia produzida em Mato Grosso, 40% é exportado para a região Sudeste.
De acordo com Air, as PCHs têm em maior quantidade, em Mato Grosso, porque possuem baixo custo de construção e manutenção e ainda causam um impacto ambiental menor, podendo ser construídas próximas aos grandes centros e em rios pequenos com quedas d’águas acentuadas.
Ele esclareceu que investir no setor de pequenas centrais hidrelétricas é um bom negócio porque a rentabilidade é garantida.
Conforme o presidente da Sincremat, a partir de 2006, os empreendedores que começaram a investir nesse segmento, tiveram o incentivo do governo federal para não pagar energia.
Air informou que o estímulo dado pelo governo federal aos empreendedores foi um Programa de Incentivo de Energia Renovável (Proinfa) para que mais empresas construíssem PCHs.
A vantagem para os consumidores que residem em um município que possui uma PCH é que o valor da conta acaba sendo diminuído pela oferta da venda de energia. Air afirmou que o consumidor é beneficiado porque a tarifa de Fundo de Garantia de Serviço (FGTS) é menor, logo a tarifa também se torna menor. Ela ainda lembrou que para o consumidor industrial, a energia é vendida por um preço mais barato, o que influencia na rotina do consumidor caseiro.
Em Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá) há duas PCHs em operação e juntas, poderiam gerar energia suficiente para abastecer a cidade. As duas pequenas centrais pertencem ao Grupo José Geolásio e segundo informações do chefe das pequenas usinas, Heriberto Souza, cada uma dessas PCHs contém três máquinas de turbinas para gerar a energia através da água.
No entanto, apenas duas turbinas, em cada PCH, estão funcionando devido à pouca quantidade de água dos rios. Heriberto explicou que essa época é de chuvas, porém as precipitações estão em níveis abaixo do registrado em anos anteriores. Heriberto afirmou que se as três turbinas de cada PCH estivessem funcionando, a potência de energia gerada seria o suficiente para abastecer todo o município de Rondonópolis, pois as duas juntas geram 51 mW.
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Na construção das duas PCHs em Rondonópolis, cerca de 700 pessoas foram empregadas diretamente e o investimento feito foi o de R$ 150 milhões.
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Fonte: Estadão
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