O Governo do Estado de São Paulo está implantando o sistema de polderes na Marginal Tietê, com um total de seis equipamentos nos seguintes locais: Ponte do Limão (margem direita), Ponte da Vila Maria (margens direita e esquerda), Ponte da Vila Guilherme (margem esquerda) e Ponte Aricanduva (margens direita e esquerda). O investimento chega a R$ 57,7 milhões.
Parte dos trabalhos do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) no combate às enchentes na Região Metropolitana de São Paulo é a construção de polderes. Também conhecidos como diques e muros de contenção, polderes são estruturas hidráulicas artificiais, uma das mais clássicas técnicas de drenagem para controle de enchentes em locais de baixa altitude próximas a rios, áreas ribeirinhas em geral e o mar.
O sistema é composto por diques (muros), reservatórios, dutos e bombas. Quando ocorrem chuvas de grande intensidade, especialmente no verão, os diques fazem o trabalho de isolamento das águas: o volume intenso de águas pluviais é coletado numa espécie de piscina, que fica numa área próxima da estrutura. A água é armazenada e então lançada de volta ao rio após o período de pico de vazão.
A Holanda é um dos países que utilizam em larga escala o sistema. Lá, ele é aplicado e aperfeiçoado desde o século 11, e responsável por compor uma paisagem característica por conta de seus canais transversais e moinhos de vento. Hoje, a região se destaca no desenvolvimento de engenharia especializada nesse tipo de edificação. O país possui cerca de 3 mil polderes, alguns com mais de 50 mil hectares.
Fonte: Redação OE
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