Com a rápida difusão dos tablets, liderado pelo iPad e os que usam a plataforma Android,uma nova geração de aplicativos está chegando, muitos projetados pelas equipes internas das empresas de engenharia, sem ou com parceria com desenvolvedoras de software. Jason Burns, vice-presidente da gerenciadora Hunter-Roberts Construction, de Nova York, Estados Unidos, revela
que 80% dos projetos da empresa usam o iPad nas obras gerenciadas por ela.
A empresa inclusive opera quiosques de modelagem BIM (Building Information Modeling) – estações de trabalho com tablets conectados que disponibilizam modelos 3D e plantas para os encarregados avaliarem questões que precisam de resposta rápida na obra. Acompanhando essa tendência, uma série de aplicativos está surgindo, alguns dedicados a nichos de aplicação, preenchendo espaços não ocupados ainda por apps existentes. A Crescent Construction Solutions desenvolveu o app PunchList, que custa US$ 6,99 e marca os problemas na fase de projeto e pré-construção. Ele está disponível no site iTunes e tem interface com o serviço web gratuito DropBox, para subir e baixar grandes arquivos, imagens e vídeos. Outro app da empresa chama-se PourScore, que calcula índices de nivelamento de pisos baseado em padrões da indústria.
Vela Systems, um player de porte neste setor, aponta que a questão do suporte é que vai definir se determinados apps valem seu preço. A empresa, por exemplo, lança upgrade a cada 45 dias, na App Store da Apple, tem interface com grande número de outros apps grátis ou baratos e oferece acesso ilimitado dos clientes a treinamento. Mas a verdade é que uma nova revolução está começando em apps dedicados às tarefas de construção, para uso em tablets no próprio canteiro.
Fonte: Padrão
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