Empresas poderiam evitar algumas catástrofes se prestassem mais atenção aos eventos “quase aconteceu”, sem lançar mão da desculpa clássica de que “poderia ter sido pior”.

Dificilmente se tiram lições desses “quase acontecimentos”. Pequenas falhas que acontecem diária e repetidamente, e das quais não nos preocupamos em tirar quaisquer lições.

Eles passam também uma imagem de que o sistema “é resiliente”, aguenta tudo; vale até para nossa saúde pessoal, quantos de nós abandonam o tratamento antes de termina-lo, ou pior, quantos de nós sequer iniciam o tratamento médico receitado, sob a escusa de que “aqueles pequenos sinais” não querem dizer nada?

Assim, ocorrem grandes erros nas obras de maneira geral, e mais particularmente, nas obras de construção de redes subterrâneas por Métodos não Destrutivos. Inúmeras variáveis, da maior importância, são tratadas de maneira superficial, para não dizer leviana, e sempre sob o pretexto de “aquela vez que parecia que teríamos um problema, nos saímos bem”, ou quase travou a coluna, embora por inúmeras vezes o manômetro de pressão do pull back tentava berrar para que se prestasse atenção– nas variações que se apresentavam.

Em seu artigo, COMO EVITAR UMA CATÁSTROFE, Catherine H. Tinsley, Robin L. Dillon e Peter M. Madsen, para a HARVARD BUSINESS REVIEW (2011), narra o desastre da perfuração da BP GULF, no Golfo do México, cuja anatomia do desastre deu tantos sinais antes de finalmente explodir e levar consigo 11 preciosas vidas, como sempre são. Além disso, um vazamento que levaria meses para ser contido. O poço era apelidado de “the well of hell”, ou o poço do inferno, tantos eram os sinais, mas a cementação de milhares de poços sempre teve esses pequenos sinais, sem grandes explosões.

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Uma explosão em Jundiaí, levou a vida de um idoso, ao ser atingida uma rede de gás enterrada, sem que se procedesse (apuração em andamento) nem às exigências mínimas de um licenciamento controlado por parte do gestor do subsolo, ou seja, quem autoriza instalar uma rede concessionada no subsolo? A Prefeitura local. é claro. Sem autorização, mas também sem projeto, sem plano de furo, sem levantamento das redes existentes, ou seja, um projeto nota zero, sem nada.
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Todos os envolvidos  já tomaram as mesmas decisões inúmeras vezes, e aí nas vezes anteriores “quase aconteceu”; e poderíamos elencar uma lista infindável de “quases” que a nosso ver, estavam ali o tempo todo gritando, como num grito sufocado de um pesadelo, que por isso mesmo, não é levado em conta. A gente acorda e dá graças que “era um pesadelo”, ou “quase verdade”.

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Já revelado aqui, a instalação de uma adutora na Marginal do Tietê sob a ponte da Rodovia Anhanguera, provocou inúmeros levantamentos de pista, do New Jersey, divisor de concreto das pistas, retalhamento da tubulação que já estava soldada para ser puxada pelo HDD, troca de fluídos, troca de empreiteiras, ou seja, sinais é que não faltaram. Imaginamos todos os responsáveis aí, atravessando um campo minado.
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A engenharia brasileira, de infraestruturas, para ficarmos somente na área de nosso interesse, vive se livrando de inúmeras lambanças, e outras tragédias, na base do “quase aconteceu”, e segundo o artigo da Harvard, nós somos os grandes culpados por não valorizarmos esses pequenos sinais, frequentes, contínuos, aos quais pela sua pequena dimensão, relegamos ao esquecimento e os deletamos sumariamente do nosso já “pobre” planejamento.

As barragens “agora conhecidas como à montante”, o container dormitório “onde o Ronaldinho Gaúcho” dormiu, se juntam a inúmeros exemplos de pequenas falhas e “quase ocorrências” que se levadas a sério poderiam ter evitado grandes catástrofes, salvo inúmeras vidas, e não menos importante, salvo milhões de reais, ou dólares, seja lá qual for a moeda envolvida.