Fim da era nuclear na Alemanha

A Alemanha cumpriu a promessa de encerrar o ciclo de energia nuclear no país, iniciado em 1958, com a construção da usina de Kahl. Adiada por conta da guerra da Ucrânia – que fez interromper o fornecimento de gás russo aos alemães –, a meta de fechar todas as geradoras nucleares foi cumprida no último dia 15 de abril, quando as três últimas usinas foram definitivamente paralisadas, conforme revelou a Folha.

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Mesmo a crise energética provocada pela guerra não foi suficiente para fazer o governo do primeiro-ministro Olaf Scholtz mudar de ideia. As três usinas remanescentes – Isar 2, na Baviera, Neckarwestheim, em Baden-Württemberg, e Emsland, na Baixa Saxônia – eram responsáveis por 6% da geração de eletricidade alemã.


No lugar das usinas nucleares estão entrando as novas fontes eólicas, solares e de biocombustíveis. Gás e hidrelétricas seguem também na matriz alemã. Segundo o governo, a eletricidade oriunda de fontes renováveis no país chega a 44% da produção total. Mas a matriz energética alemã ainda depende de uma parte de energia “suja”, no caso o carvão, responsável por 30% do total – já foi bem mais, cerca de 60% em 1990.
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Nessa época, a energia nuclear respondia por pouco mais de um terço da eletricidade alemã, quando 19 usinas do tipo estavam em operação.

O auge da energia nuclear na Alemanha aconteceu nos anos 1970, após a Crise do Petróleo, quando houve grande incentivo a esse tipo de energia no país. As coisas começaram a mudar em 1986, com o acidente nuclear de Chernobyl, na antiga União Soviética. A última usina nuclear inaugurada na Alemanha ocorreu em 1989.

Já o acidente de Fukushima, no Japão, em março de 2011, foi a pá de cal no programa nuclear alemão.

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Protestos massivos antinucleares da população pressionaram o governo que acabou cedendo. No mesmo ano do acidente japonês, a então primeira-ministra Angela Merkel anunciou que todas as plantas do tipo seriam fechadas até o fim de 2022, promessa cumprida agora por seu sucessor.
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Greenpeace organizou celebrações no Portão de Brandemburgo, em Berlim, e na cidade de Munique, no sul, para marcar o fim da era nuclear, segundo a Deutsche Welle.

De acordo com levantamento da Associação Nuclear Mundial (WNA, na sigla em inglês), de 2019, existem 447 reatores nucleares em operação no mundo, em 30 países, com capacidade instalada total de 398,154 MWe. Destes, 298 são do tipo PWR (o mesmo de Angra 1 e 2 – a duas únicas nucleares no Brasil), com capacidade total de 282.443 MW, o que corresponde a cerca de 66% da capacidade instalada mundial.

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