O Projeto Cristalino, da Vale, é um empreendimento de mineração localizado em Curionópolis, no Pará, voltado para a extração de cobre. A produção da mina Cristalino será transportada por uma nova ferrovia até a mina Sossego, onde será beneficiada, por conta da estrutura existente e que suporta esse minério.
A Vale informa que o projeto Cristalino está em fase de estudo de viabilidade e faz parte das opções de continuidade operacional da mina Sossego. De acordo com a empresa, enquanto durarem os estudos, não será possível passar detalhes do empreendimento. Mas, segundo fontes do setor, ele tem o potencial de produzir entre 100 mil e 150 mil toneladas de cobre anualmente e é um passo importante para a Vale manter a produção do mineral na região após a exaustão da mina Sossego.
De acordo com essas fontes, a companhia trabalha na sinergia de datas, para que quando o minério do Sossego estiver em uma fase de esgotamento, seja possível receber o minério da mina Cristalino, mantendo, assim, o mesmo nível de produção de cobre na região. O projeto faz parte da estratégia da empresa de expandir sua presença no setor de metais básicos, particularmente o cobre, que é um dos metais mais estratégicos para a transição energética, devido à sua aplicação em cabos elétricos, painéis solares, baterias de veículos elétricos e equipamentos eletrônicos. Além do cobre e do seu concentrado, há possibilidade de extração de ferro em Cristalino. O projeto prevê a construção de uma cava a céu aberto, usina de beneficiamento, pilhas de estéril, barragem de rejeitos e correia transportadora. Sua implantação está sujeita à obtenção das licenças ambientais, e a execução tem sido alvo de expectativas na região, especialmente pelo impacto no desenvolvimento socioeconômico.
De acordo com essas fontes, a companhia trabalha na sinergia de datas, para que quando o minério do Sossego estiver em uma fase de esgotamento, seja possível receber o minério da mina Cristalino, mantendo, assim, o mesmo nível de produção de cobre na região. O projeto faz parte da estratégia da empresa de expandir sua presença no setor de metais básicos, particularmente o cobre, que é um dos metais mais estratégicos para a transição energética, devido à sua aplicação em cabos elétricos, painéis solares, baterias de veículos elétricos e equipamentos eletrônicos. Além do cobre e do seu concentrado, há possibilidade de extração de ferro em Cristalino. O projeto prevê a construção de uma cava a céu aberto, usina de beneficiamento, pilhas de estéril, barragem de rejeitos e correia transportadora. Sua implantação está sujeita à obtenção das licenças ambientais, e a execução tem sido alvo de expectativas na região, especialmente pelo impacto no desenvolvimento socioeconômico.
NOVA INTERLIGAÇÃO FERROVIÁRIA
Para viabilizar o empreendimento, a Vale estuda a implantação de uma ferrovia de 76 km, interligando as minas Cristalino e Sossego. Está sendo desenvolvida também uma rodovia de acesso com 22 km, ligando alguns pontos específicos da região e para dar acesso à construção e manutenção do empreendimento. Por fim, haverá um ramal ferroviário para interligar a nova linha ferroviária com a ferrovia Carajás, para escoar o minério beneficiado.
De acordo com Anderson Oliveira, BIM Manager da Systra, que está atuando no desenvolvimento do projeto, foram feitos vários estudos para definir o melhor traçado da ferrovia, com base nas suas características e nos critérios de operação da Vale. Para isso, o projeto contou com várias disciplinas utilizando as metodologias Building Information Modeling (BIM) e Advanced Working Packaging (AWP). “O uso dessas ferramentas permite a quebra o projeto em vários pacotes, para poder ter um melhor planejamento e controle da execução do empreendimento”, afirma Oliveira.
Por meio desses modelos, é possível um levantamento preciso de informações do projeto. “A partir delas, consegue-se extrair as quantidades, fazer o planejamento e até a estimativa das emissões de carbono que o empreendimento vai ter em todo o seu ciclo de vida, da construção até o final da vida útil”, esclarece o especialista.
Além do ramal ferroviário principal, estão em estudo nesse modelo as linhas que irão atender os pátios das minas, o tipo de locomotiva (se elétrica), bitola da via (1,6 m), carga por eixo (32,5 t) e a viabilidade de utilização do trem autônomo, além da construção de oito passagens de nível – cinco públicas e três da Vale. Estão sendo avaliadas também quatro obras de arte especiais: uma ponte ferroviária de 222 m, um viaduto de 52 m, uma passagem inferior ferroviária de 10 m e uma passagem inferior rodoviária de 32 m.