Vale investe R$ 6,2 bilhões em Minas Gerais: Expansão no setor minerometalúrgico

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Investimentos na abertura e expansão de jazidas de minério de ferro e ouro começam a ser retomados em Minas Gerais, passada a fase mais aguda da crise financeira mundial. O secretário de estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, informou na terça-feira que a Vale comunicou ao governo mineiro a intenção de investir R$ 6,2 bilhões em reservas antigas e novos projetos em Minas. Parte substancial dos recursos será destinada ao projeto Apolo, anteriormente denominado Maquiné-Baú, envolvendo áreas dos municípios de Caeté e Santa Bárbara, na Região Central de Minas, com capacidade de produção de 24 milhões de toneladas anuais de minério de ferro.

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O protocolo de intenções para a Vale iniciar de imediato o desembolso de recursos deverá ser assinado em 30 a 60 dias, segundo Barroso. Por meio de sua assessoria de imprensa, a mineradora não confirmou a informação – mas a Vale já havia divulgado que o projeto Apolo necessitaria de US$ 2,4 bilhões (R$ 4,3 bilhões ao câmbio de terça) para se transformar em nova mina.Na terça-feira, por sinal, a mineradora inaugurou uma usina de concentração de minério de ferro e uma pelotizadora (que transforma o minério em pelotas para uso nos altos-fornos das indústrias siderúrgicas) nos municípios de Nova Lima, na Grande Belo Horizonte, e Itabirito, Região Central de Minas – o chamado Projeto Itabiritos. A mineradora investiu US$ 2,3 bilhões no empreendimento, com capacidade para 10 milhões de toneladas anuais de pelotas de ferro.
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Outra iniciativa importante no setor é a da companhia canadense Carpathian Gold, constituída por fundos de investidores estrangeiros e com ações na Bolsa de Toronto, que formaliza quinta-feira junto ao governo de Minas a decisão de explorar ouro em Riacho dos Machados, no Norte do estado – tal como o Estado de Minas já havia antecipado em junho. O orçamento de R$ 250 milhões consiste na retomada da produção do metal numa jazida batizada com o nome do município que pertenceu à Vale e estava desativada havia mais de 12 anos.

Sérgio Barroso espera também, em no máximo dois meses, o relatório oficial das informações que estão sendo pesquisadas pelo Consórcio Novo Horizonte, criado recentemente por grandes mineradoras e empresas de pesquisa mineral interessadas numa superjazida de minério de ferro avaliada em 12 bilhões de toneladas, que se estende por 20 municípios do Norte de Minas. Confirmadas as perspectivas de extração das reservas, o passo seguinte será um acordo para o apoio do estado na forma de incentivos fiscais e tributários, além da montagem de infraestrutura para a exploração.

“São todos investimentos novos e a função do estado será no fomento ao desenvolvimento regional. Verificamos que a Vale está retomando a sua produção”, disse Barroso, que fez uma longa exposição sobre a estratégia do governo mineiro para incentivar o desenvolvimento da indústria minerometalúrgica durante o 13º Congresso Brasileiro de Mineração, realizado no Expominas. O programa de investimentos da Vale deverá incluir recursos de R$ 1 bilhão na ampliação da produção da mina de Conceição, em Itabira, berço da atuação da mineradora no país, além de uma nova planta industrial para processamento de itabirito compacto, minério de baixor teor de ferro.

De acordo com o secretário, o foco principal do governo é a transformação dos bens minerais no próprio estado, evitando que boa parte da produção saia em estado bruto com destino às exportações. Na palestra, Barroso enfatizou que o valor da produção de bens minerais em Minas é baixo.
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“Hoje, fica cada vez claro que colocar minério no mineroduto e exportar está levando muito das nossas riquezas para fora”.

Alta de 10% em 2010
Quem duvida do fôlego chinês para continuar dando as rédeas do comércio internacional e dos preços do minério de ferro no mundo pode estar enganado. O analista Paul Gray, do Goldman Sachs JBWere, um dos grandes bancos de investimento do mundo, disse na terça-feira, em Belo Horizonte, que o crescimento da China em 2010 pode alcançar os 12%. O país influencia 70% do mercado de minério de ferro no mundo.

Gray considera uma tendência os mecanismos cada vez mais flexíveis de precificação do minério de ferro, em lugar dos contratos longos com preços fixos negociados uma vez por ano. Outra forte possibilidade são acordos trimestrais com ajustes ou preços absolutamente livres.

O analista prevê reajuste de 10% do minério de ferro no ano que vem.

Fonte: Estadão


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One thought on “Vale investe R$ 6,2 bilhões em Minas Gerais: Expansão no setor minerometalúrgico

  1. KKKK, o único investimento que a Vale faz e no próprio bolso. A Vale está DESTRUINDO as regiões de Nova Lima, Sabará, Caeté. Abre valas, destroi Rios. Isso sem falar no sangue das pessoas assassinadas nos desastres de Mariana e Brumadinho. E a Vale continua a destruir!

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