Como parte das melhorias de tráfego na Rodovia Presidente Dutra, na Região Metropolitana de São Paulo, a Tranenge Construções está executando para CCR RioSP, entre os Municípios de São Paulo e Arujá, um conjunto de cinco Obras de Arte Especiais (Viadutos), denominadas OAEs TATUAPÉ, RAMO 100, RAMO 1000, RAMO 2000 e
HÉLIO SMIDT, que ligarão a Rodovia Dutra (BR-116) com a Fernão Dias (BR-381) e Hélio Smidt (SP-019).
Essas obras somam 1.819m de extensão e 14.860 m² de área, assim como adequação e implantação de 27 passarelas que somam 5.850m de extensão, 3.900m de barreiras antiruído com 17.900m2 de área e 16 pontos de ônibus, e o volume total de 26.800m3 de concreto armado/protendido com projetos alternativos da Tranenge e sua parceira projetista Enescil.
Nas obras Ramo 1000, Ramo 2000, Hélio Smidt e Passarelas, com fundações em estacas raiz/pré-moldadas, a empresa está otimizando meso e superestruturas com uso de vigas longarinas pré-moldadas, balanço sucessivo, caixão perdido e alteração na geometria da OAE Hélio Smidt, a serem concluídas até fevereiro de 2025, proporcionando assim maior conforto, segurança e fluidez aos usuários que trafegam no local.
A OAE TATUAPÉ em fase de entrega foi executada em duas etapas distintas, sendo a primeira o alargamento do viaduto existente, que passa sobre todas as faixas da BR-116, com demolição das bordas e uso de uma estrutura autoportante como plataforma de trabalho, anteparo para material demolição e forma, e a segunda construção um estruturado leve para conectar pista expressa da BR-116 ao viaduto de acesso ao bairro Tatuapé.
A OAE RAMO 100 é um viaduto no km 227 da Rod. Dutra, próximo ao entroncamento da BR-381, em caixão perdido sobre a pista marginal sul, sentido São Paulo, com extensão de 100m e largura de 7,3m. Para manter a rodovia trafegável, com gabarito de 5,4m foi desenvolvida uma solução de escoramento invertido, com uso de torres e treliças do sistema MK, pré-montado no canteiro de obras e posteriormente montado sobre a BR-116.
Ainda no Km 227 está sendo implantado o viaduto do RAMO 1000, que ligará a BR-381 à pista expressa da BR-116, com extensão de 330m, largura de 7,3m, 8 vãos, dos quais 5 em estrutura pré-moldada, 2 em caixão perdido e 1 em balanço sucessivo na travessia sobre a marginal sul da BR-116, sem quaisquer fechamentos de pistas ao longo da obra.
O terceiro viaduto localizado no entroncamento das rodovias BR-116 e BR-381 é do RAMO 2000, com 576m de extensão, 7,3 de largura, 17 vãos, sendo 14 vãos em estrutura pré-moldada e 3 em balanço sucessivo sobre as duas pistas expressas e uma das marginais da rodovia Dutra.
A OAE HÉLIO SMIDT na interseção com a Rodovia Dutra no Km219, de mão dupla, ligará a pista expressa da BR-116 à rodovia de acesso ao aeroporto de Guarulhos, com 634m de comprimento, 9,8m de largura e 19 vãos, dos quais 16 são pré-moldados e 3 em balanço sucessivo. O trecho de maior desafio é o dos 3 vãos sobre o Rio Baquirivu, localizado às margens do mesmo, com relevo muito acidentado e poucas áreas de manobras para os equipamentos, em região que interliga 3 diferentes operadores de concessões.
Complementado as melhorias neste trecho da Rod. Dutra serão implantadas 9 passarelas e adequadas 18 em estruturas pré-moldadas, que terão suas rampas demolidas para atender às normas de acessibilidade. No mesmo local, serão executadas outras rampas, passando inclinação que hoje está em 12% para 8,33%, mantendo a cada 10m um patamar de descanso que proporcionará aos pedestres maior conforto ao atravessar pela passarela.
Serão implantados também 14 trechos de barreiras antirruído e 10 pontos de ônibus no trecho da Rodovia Presidente Dutra (Km 205) a Arujá (Km 23). As passarelas e/ou novas rampas estão sendo executadas com fundações em estacas pré-moldadas, raiz e ou hélices contínuas, blocos de coroamento tipo cálice, pilares e vigas protendidas pré-moldadas para travessias de 26 à 44m de comprimento, rampas em lajes pré-moldadas Duplo “T”, com substituição de todos guarda corpos e instalações de telas de proteção para maior segurança dos usuários, em um prazo total de 18 meses, com entrega de 7 passarelas a cada 4 meses, sem interrupção da passagem dos pedestres, para o que estão sendo instalados acessos provisórios em cada passarela.
Apesar das distintas metodologias construtivas, o maior desafio da Tranenge nestas obras tem sido a logística para abastecimento das frentes de trabalho. Os acessos às frentes de serviços são pelas pistas marginais e/ou expressas das Rodovias Dutra, Fernão Dias e Hélio Smidt, com repaginação das faixas de rolamento, desvio total de pistas e operações de trabalho noturno para reduzir exposição aos riscos de acidentes.
Para estas obras a Tranenge contou com parceiros de projetos alternativos (Enescil), fornecedores de concreto (Concreserv, Polimix e Supermix), Aço CA50 (Gerdau), Aço CP (AWA) e subcontratados de estaqueamento (Qualifund, Brasfond, Almeida Fundações, Concretiza, Geoesp, …), cimbramentos e formas (Ulma), plano de rigging (IPS Engenharia), carretas (Donato Transportes), guindastes (Tatuapé, CSJ Rocha, WWN, Mongel, …) entre outros que contribuem assim para a infraestrutura rodoviária do País.