As atuais ações de repotenciação e modernização das hidrelétricas brasileiras em funcionamento há mais de 20 anos não garantem a expansão necessária para suprir o crescimento da demanda por eletricidade do País nos próximos anos. A conclusão é do estudo “Considerações sobre repotenciação e modernização de usinas hidrelétricas” divulgado ontem pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Segundo o material, 44 hidrelétricas no País, que somam 24.053 megawatts (MW) de capacidade instalada, formam o conjunto de usinas reabilitáveis a partir de investimentos em repotenciação. O acréscimo de potência efetiva que deve ser agregado ao mercado com os aportes recomendados pode ser de 605 MW, volume equivalente a 2,84% da capacidade total avaliada. “A repotenciação da totalidade das hidrelétricas atenderia apenas a um mês e meio de crescimento da demanda do País”, avalia a EPE por meio de nota. O órgão do governo federal ressalta que a modernização aumenta a segurança no controle e no fornecimento de ponta e a redução dos custos de manutenção.
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