Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designação do “light sweet crude”) para entrega em março perdeu US$ 0,31 em relação à cotação da terça-feira e fechou o dia em US$ 34,62.
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Nesta semana, o preço do barril já acumula baixa de 7,7%.
Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte para entrega em abril recuou US$ 1,48, para US$ 39,55.
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“O mercado espera os dados (sobre as reservas de petróleo) do Departamento de Energia norte-americano”, explicou Andy Lipow, da Lipow Oil Associates. Estes dados, cuja publicação foi adiada para hoje devido ao feriado de segunda-feira nos Estados Unidos, poderão revelar um novo aumento dos estoques de petróleo no país. No caso de uma alta superior às previsões de mercado, os preços poderão ser novamente pressionados para baixo, destacou Lipow.
Os investidores se mostram particularmente sensíveis ao alto nível das reservas do terminal de Cushing, Oklahoma, onde são entregues os contratos negociados em Nova York.
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Com o depósito próximo da saturação, os operadores veem-se obrigados a vender os contratos cujo vencimento se aproxima a preços muito baixos.
Este fator pesa particularmente sobre os preços, uma vez que o contrato para entrega em março espira amanhã. “Com uma oferta abundante e demanda em queda, a pressão fica maior a cada dia”, disse Phil Flynn, da Alaron Trading. “Será difícil manter a barreira dos US$ 30”, acrescentou.
Após registrar em 2008 sua primeira queda em 25 anos, o consumo mundial de petróleo deve deteriorar-se ainda mais este ano, segundo a maior parte dos analistas. Em um novo exemplo da desaceleração da economia dos EUA, maior consumidor mundial de petróleo, a produção industrial caiu em janeiro mais do que previam os analistas.
Fonte: Estadão
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