O presidente da LLX Logística, Ricardo Antunes, afirmou nesta segunda-feira que a entrada do BNDESPar (braço de participação do BNDES) no capital social da empresa, controlada pelo empresário Eike Batista, garantirá os investimentos necessários dos projetos dos portos do Açu e do Sudeste, ambos no Estado do Rio de Janeiro.

A LLX anunciou nesta segunda-feira um aumento de capital de R$ 600 milhões, dos quais R$ 150 milhões com recursos do BNDESPar, que passará a deter 12% da companhia. Os atuais sócios Eike Batista e o fundo Ontário Teachers Pension Plan Board (OTPP) vão desembolsar R$ 312 milhões, valor que pode ser maior de acordo com o interesse de dos acionistas minoritários.



Segundo Antunes, as negociações com o BNDESPar foram iniciadas um ano e meio atrás, antes da piora da crise econômica mundial. Ele disse que a empresa também analisou captar recursos no mercado por meio de uma oferta pública de ações (IPO), mas que essa alternativa perdeu força com a crise e outros fatores.

Inicialmente tínhamos uma plano de IPO (oferta pública de ações), que por várias razões não aconteceu.
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Então tivemos a crise no sistema financeiro. Todos sabem o que ocorreu nos últimos seis meses e LLX resolveu aguardar. Nesse processo, fizemos uma análise profunda da disciplina financeira na LLX -disse o executivo.
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Em outubro do ano passado, a LLX anunciou o cancelamento do projeto de construir um porto na cidade de Peruíbe, litoral sul de São Paulo, chamado Porto Brasil. Na época, a empresa estimou que esse projeto reduziria de US$ 3,9 bilhões para US$ 2 bilhões a necessidade de investimento da empresa. A companhia concentrou então seus investimentos no Porto Sudeste e Açu.

Está muito claro que, com essa crise, a capacidade de produção precisa ser muito eficiente.

Só quem tem eficiência e está blindado a longo prazo de custos altos vai sobreviver em momentos de crise. E esses dois portos tem esse perfil – disse ele.

O Porto do Sudeste, localizado em Itaguaí (RJ), deve começar a ser construído em setembro deste ano. O projeto exigirá aporte de US$ 380 milhões da LLX e terá capacidade para movimentar 25 milhões de toneladas de minério de ferro por ano a partir do segundo semestre de 2011. Antunes afirmou que está atualmente em estudo aumentar a capacidade prevista nesse projeto para 50 milhões, mas não informou valores.



Já o Porto do Açu, que está em construção desde outubro de 2007 em São João da Barra (RJ), tem previsão de investimento de de US$ 1,6 bilhão. O porto terá capacidade para movimentar 63 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, além de 30 milhões de toneladas anuais de outros produtos, principalmente siderúrgicos, carvão e granéis líquidos.

Mesmo com a entrada do BNDESPar, o empresário Eike Batista, homem mais rico do Brasil segundo a revista Forbes, permanecerá como maior sócio da LLX, empresa de logística criada por ele. Hoje, Eike detém 57% da empresa.
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Outros 19% pertencem ao OTPP e 24% são de acionistas minoritários. Caso os minoritários exerçam 100% do direito de compra de aços, Eike ficaria com 49% da empresa.

Fonte: Estadão