Realizado pela revista O Empreiteiro, o encontro reuniu empresários da engenharia e da construção, contratantes e representantes de empresas da tecnologia da informação. Os cases mostraram quea TI se torna indispensável para conferir transparência nos projetos, contratos, orçamentos e cronogramadas obras de infraestrutura
Ficou evidente, nas diversas intervenções técnicas, corroborando palavras do empresário Cristiano Kok, presidente do Grupo Engevix, que se o engenheiro é o maestro, e a partitura é o planejamento, a TI veio para calibrar o tempo e ajustar as demais peças da orquestra. E os cases com a exibição de uma obra da Niplan; a aplicação do conceito BIM, na Sinco Engenharia; os cuidados na gestão para a obra que a GeoCompany realizou em condições absolutamente adversas, no México; e as comparações apresentadas por Sérgio Palazzo, da Abratt, refletem a extrema diferença entre o que era construir uma obra de engenharia em passado recente e o que é construir obra de engenharia similar, nos atuais tempos de consolidação da TI no País.
Embora ainda estejamos, em muitos casos, chegando com grande atraso no futuro, a palestra de Matheus Belin (Dnit), coordenador de modernização e informática do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), foi reveladora das tentativas de um órgão público, vulnerável às críticas de toda ordem, para se atualizar e se organizar diante das obras que contrata e executa nas diferentes regiões brasileiras. Ele deu um exemplo: a ponte Anita Garibaldi, de 2.815 m de extensão, que o consórcio liderado pela Camargo Corrêa constrói em Laguna, sul de Santa Catarina, está sendo monitorada segundo modelagem própria da construtora.
Para especialistas de TI, BIM deixou de ser apenas um conceito; tornou-se um instrumento da pluralidade da engenharia, que opera em favor de uma mudança cultural.
O patrocínio do workshop foi da Autodesk e da Bentley (categoria ouro) e da Mega Construção (prata), com o apoio institucional das principais entidades do setor de infraestrutura e construção, tais como do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo (Sinicesp), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), do Sindicato dos Escritórios de Arquitetura e Consultoria (Sinaenco), do Sindicato da Indústria da Construção Pesada de Minas Gerais (SICEPOT-MG), da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), do Clube de Engenharia, da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS), do Instituto de Engenharia, da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias (Fiabci/Brasil), da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB) e da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR).
Fonte: Revista O Empreiteiro
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