A PJMR busca novos parceiros, inclusive entre empresas cearenses. A captação desses sócios não é vista, entre os empreendedores, como uma grande preocupação hoje. Situação está bem diferente de há cinco anos, quando a idéia do Estaleiro Atlântico Sul foi assumida pela PJMR.
Dentro da realidade de uma indústria naval esquecida, a proposta de um estaleiro localizado no Nordeste – região sem tradição nessa atividade – e ainda ´virtual´ participar de uma licitação para a construção de grandes navios era bastante ousada, até aventureira, para alguns.
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No entanto, o virtual, aos poucos, está se tornando real, e já abre espaço para o desenvolvimento da atividade na região.
´Naquela época, não foi fácil arranjar empresas para se associarem ao projeto.
Hoje é fácil´, afirma o presidente do EAS, Angelo Bellelis. ´Antes, as empresas assumiram um risco, pois não se acreditava na renovação da indústria naval no Brasil´, esclarece.
Como a empreitada pernambucana acabou sendo um caso de sucesso, e com as novas demandas na área naval no País, o risco de se investir no setor caiu bastante no Brasil, tornando a possibilidade de novos empreendimentos bastante factível.
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E foi isso que motivou o estaleiro do Ceará – Estado em que, há bem pouco tempo, afirmava-se que não possuía áreas propícias para a construção desse tipo de empreendimento – e de outros estados, como na Bahia, que também investe no seu projeto naval.
Licenciamento
A implantação de empreendimentos dessa envergadura exigem os cuidados necessários no trato ambiental e, mesmo assim, de acordo com o presidente do EAS, não foi difícil obter o licenciamento ambiental devido. ´O Porto de Suape já tem o EIA/Rima (Estudos e Relatório de impacto Ambiental), o que facilitou o nosso processo´, afirmou. Segundo Bellelis, desde o início das obras, são feitos estudos desses impactos em parcerias com universidades. ´Até agora, não vimos impactos negativos do estaleiro´, garante. No caso do Ceará, os estudos de impacto ambiental da construção da indústria na enseada do Mucuripe ainda não foram apresentados pelo consórcio, segundo informa a titular da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Lucia Teixeira.
´Se a empresa se concretizar, ela terá que apresentar o EIA/Rima. Como ainda não existe o projeto pronto do estaleiro, não dá para se saber se o licenciamento será pela Semace ou pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). No caso de Pernambuco, foi somente o Ibama.
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Já na Bahia, foi uma parceria entre o órgão estadual e o federal.
Aqui, provavelmente, será também desse jeito´, acredita. De acordo com ela, como a enseada já possui um molhe e um espigão, há a possibilidade de estas estruturas serem aproveitadas, o que reduziria os impactos.
´É óbvio que um estaleiro, assim como portos e pontes, causam impactos. Agora, esses impactos podem ser necessários´.
Fonte: Estadão