Nos últimos anos, verificou-se uma quantidade crescente de acidentes relacionados à infraestrutura urbana e rodoviária no Brasil. A falta de um monitoramento contínuo de obras de arte especiais (OAEs), mesmo com toda tecnologia disponível, faz com que se tenha o colapso dessas obras, causando transtorno à mobilidade.
A Finger & Sommer, empresa especializada em projetos de recuperação e diagnóstico de OAEs, tem trabalhado em conjunto com a Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro – Coordenadoria Geral de Projetos (SMO-CGP) em inspeções e emissões de relatórios, que indicam problemas e, principalmente, a urgência de intervenções.
Segundo o engenheiro civil Douglas Finger, diretor da empresa, os dados fornecidos aos técnicos têm possibilitado à prefeitura elencar as prioridades de recuperação, garantindo a segurança e aumentando a vida útil das estruturas.
“A recomendação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é que todas as pontes, viadutos e passarelas, independente da classe ou nível de utilização, sejam vistoriados em intervalos regulares de no máximo dois anos” conta Douglas. “Porém, a falta de investimentos em manutenção resulta em um prazo muito superior ao recomendado”.
Douglas Finger explica que é preciso mitigar os riscos que envolvem essas estruturas. “Se quisermos ser um país do futuro temos que preservar aquilo que construímos no passado”, finaliza.
Fonte: Revista O Empreiteiro