No terminal do Rio, o consórcio vencedor, composto da Odebrecht Transport (60%) e Changi (40%), que opera o aeroporto de Cingapura, deverá injetar R$ 5,7 bilhões em 25 anos de concessão. Já em Confins, o consórcio ganhador, integrado pelas empresas CCR (75%), Zurich Airport International AG (24%) e Munich Airport International Beteiligungs GMBH (1%), aplicará R$ 3,5 bilhões em 30 anos de concessão. Todos os parceiros das empresas brasileiras (Odebrecht e CCR) no negócio administram aeroportos listados como os mais modernos do mundo. A Infraero é sócia dos consórcios com 49% de participação.
A maioria das obras a serem realizadas nos dois aeroportos (veja quadro) deverá ocorrer até os Jogos Olímpicos de 2016. Obras emergenciais também estão previstas, como requalificação de banheiros e acessos.
O governo descarta novas concessões. Até o momento, já foram concessionados os aeroportos de São Gonçalo do Amarante (RN), Guarulhos (SP), Brasília (DF), Campinas (SP), Galeão (RJ) e Confins (MG).
Previa-se também que o Executivo colocasse em leilão para concessão o aeroporto Salgado filho, de Porto Alegre (RS) e os terminais das principais capitais do Nordeste, mas isso acabou não acontecendo.
A meta agora do governo é tirar do papel o plano de investimentos em melhorias para 270 aeroportos brasileiros, como estímulo à aviação regional. O projeto foi lançado no ano passado, mas ainda não foi posto em prática.
Perspectivas de como ficarão os aeroportos do Galeão e Confins após as obras
As obras PREVISTAS NOS aeroportos concedidos
Aeroportos |
Vencedor |
Investimento previsto |
Principais obras |
Galeão |
Odebrecht Transport (60%) |
R$ 5,7 bilhões |
Construção de 26 pontes de embarque; estacionamento com capacidade mínima para 1.850 veículos; adequação das instalações para armazenamento de carga; ampliação do pátio de aeronaves; sistema de pistas independentes. |
Confins |
CCR (75%), Zurich Airport (24%) e Munich Airport (1%) |
R$ 3,5 bilhões |
Construção de novo terminal de passageiros com no mínimo 14 pontes de embarque; ampliação do pátio de aeronaves; segunda pista independente. |
Fonte: Revista O Empreiteiro