Ela é de Bagdá e tem conquistado o mundo. Entre a linearidade e a sinuosidade, prefere esta última. Embora aprecie ideias claras, gosta do inesperado, da possibilidade de surpreender.
Daí, a opção por uma arquitetura que provoca reflexões tanto do ponto de vista da forma quanto do ponto de vista da escolha dos materiais especificados para construir estruturas.
E, no entanto, não há informações de que não seja uma mulher simples e uma artista mais simples ainda. Refiro-me à arquiteta Zaha Hadid que, dizem, se situa entre as mulheres mais notáveis do nosso tempo.
Nascida na capital do Iraque, nos anos 1950, teve uma formação calcada nas ciências exatas. Teve a sorte de estudar na Architectural Association, de Londres e, formada, integrar-se à equipe do Office for Metropolitan Architecture (OMA). Desde cedo absorveu influências do professor Rem Koolhaas e seus primeiros projetos refletem a intimidade com as obras do mestre.
Contudo, seguiu caminho próprio, conforme são exemplos disso os projetos do The Peak Club (Hong Kong), Ópera da Baía de Cardiff (Gales) o Glasgow Riverside Museum of Transport (Escócia) e diversos outros.
Seu escritório, que emprega centenas de funcionários, a fim de dar conta de quase mil projetos em mais de 40 países, é norteado pelas ideias de que tudo é possível, quando se consegue o pleno domínio da tecnologia dos materiais.
E foi com essa convicção que optou pelo desconstrutivismo, pois, se lhe é possível obter o melhor resultado com uma curva estética, por que trabalhar com linhas retas ao fim das quais não conquistará a beleza desejada?
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A discussão sobre forma e conteúdo, nessa questão da arquitetura, pode avançar por mil e um meandros sem que se chegue a um denominador comum. Mas Hadid considera que uma das maiores possibilidades da arquitetura é a busca permanente da inovação. Porque, entende ela, não há como acomodar-se. E foi por conta dessa busca, das tentativas de encontrar a melhor qualidade com a melhor concepção, que ela conquistou em 2004 o Prêmio Pritzker de Arquitetura.
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Esse prêmio corresponde a uma espécie de Nobel, obtido no exercício daquela atividade.
Com uma diferença: ela recebeu também o prêmio Ordem do Império Britânico, por um júri que analisou o conjunto do seu trabalho.
O importante nas obras executadas a partir dos projetos da arquiteta (segundo estudiosos de sua obra os projetos ensejam polêmicas acirradas e, na maior parte, estimulam debates mais sobre conceitos do que sobre a prática da arquitetura) é o respeito da profissional pela origem, destino e emprego dos materiais, seja ele o concreto, ou seja o aço. Para ela, esses e outros materiais devem se subordinar às nuanças do projeto.
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Só assim eles sairão do estado estático para aquele onde poderão se movimentar, se fragmentar e adquirir outras formas preconizadas pelo arquiteto.
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Nessa linha de pensamento, Hadid se identifica com Niemeyer, para quem “a linha reta, dura e inflexível” não tinha atração alguma, pois o que lhe chamava a atenção era a “curva livre e sensual”.
Fonte: Revista O Empreiteiro