Em atitude considerada inédita na história das concessionárias do Brasil, a Águas de Niterói, concessionária eleita a Operadora de Infra-estrutura do Ano em Saneamento, pela revista O Empreiteiro, devolveu à população, neste ano de 2007, R$ 45,8 milhões, em função de ação impetrada pela empresa contra o Estado do Rio de Janeiro questionando a legalidade da cobrança de ICMS nas contas de água.
Esse é só um exemplo de como atua a concessionária, estendendo suas preocupações para além da mera prestação de serviços de saneamento.
A empresa já realizou diversas obras que beneficiaram a população, desde novembro de 1999, quando assinou contrato com o município.
O engenheiro Cláudio Abduche, diretor executivo da empresa, destaca, dentre aquelas obras, o assentamento de 650 mil m de rede de distribuição de água, a construção de dois reservatórios metálicos de 3 mil m3 cada, 32.500 ligações domiciliares de água e instalação de 13 mil m de adutora de ferro fundido.
No que diz respeito à coleta e tratamento de esgoto, foram implantados sete estações de tratamento de esgotos (ETEs), 280 mil m de rede coletora, 10 mil de coletores troncos, 40 elevatórias e cerca de 12 mil ligações domiciliares.
Atualmente, ela executa a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto de Toque-Toque, implanta um reservatório de 6 mil m3 e assenta cerca de 40 mil m de rede coletora de esgotos.
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A ETE de Toque-Toque, a primeira do gênero implantada verticalmente no Brasil, terá sua vazão ampliada de 220 l/seg de esgoto para 400 l/seg, com investimento de cerca de R$ 10 milhões.
A iniciativa visa dotar a cidade de infra-estrutura de saneamento adequada para atender ao crescimento de demanda de serviços previsto com a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Toque-Toque já executa tratamento em nível secundário, com redução de 90% da carga orgânica dos dejetos, contribuindo para a despoluição da Baía de Guanabara. A ETE atende aos bairros do Centro, Ponta D’Areia, Fonseca e Gragoatá de Niterói, coletando e tratando o esgoto de uma população estimada em mais de 110 mil habitantes.
Foi inaugurada em maio de 2004, capacitando, então, Niterói para coletar e tratar 75% do esgoto da cidade, índice superior à média nacional que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de apenas 20%.
A estação exigiu uso acentuado de escoramentos e rebaixamentos metálicos, em função do assentamento da rede coletora de esgoto em área arenosa, e cota alta do nível de água, pela proximidade com o mar e as lagoas. A obra demandou também o emprego de explosivos para a retirada de rochas, de forma a possibilitar a instalação de parte da adutora de ferro fundido.
A duplicação dessa ETE envolve a construção de dois tanques de concreto armado, com volume de 4.200 m3, e montagem de equipamentos para o tratamento secundário dos efluentes. E inclui a criação de uma área de lazer em seu entorno, com campo de futebol, quadra de vôlei, pista de skate e brinquedos infantis. A Águas de Niterói será responsável pela manutenção do local.
Outras obras realizadas
• Assentamento de 13 mil m de adutora de ferro fundido, nos diâmetros de 600 mm e 800 mm.
• 650 mil m de rede de distribuição em PVC, de 50 mm a 400 mm em área urbana da cidade.
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• Construção de dois reservatórios metálicos de 3 mil m3, com chapas já definidas de fábrica e realização da solda e pintura no local.
• Construção da parte civil (tanques) em concreto armado com volumes de concreto com cerca de 4 mil m3 por ETE e fornecimento/montagem de equipamentos com fornecedor específico. Destaque especial para a ETE de Toque-Toque que, por questões de falta de área disponível, foi viabilizada verticalmente.
• Implantação de 290 mil m de redes/coletores, de 150 mm a 500 mm, sendo que cerca de 55% exigiram escoramento metálico e, em alguns casos, rebaixamento de lençol freático. O material utilizado foi integralmente de PVC.
• Construção de reservatório com capacidade para 6 mil m3, que tem base em concreto armado, com 28,5 m de diâmetro e 12 m de altura, em chapas metálicas.
• Construção da parte civil (tanques) em concreto armado com volumes de concreto com cerca de 4 mil m3 por ETE e fornecimento/montagem de equipamentos com fornecedor específico. Destaque especial para a ETE de Toque-Toque que, por questões de falta de área disponível, foi viabilizada verticalmente.
• Implantação de 290 mil m de redes/coletores, de 150 mm a 500 mm, sendo que cerca de 55% exigiram escoramento metálico e, em alguns casos, rebaixamento de lençol freático. O material utilizado foi integralmente de PVC.
• Construção de reservatório com capacidade para 6 mil m3, que tem base em concreto armado, com 28,5 m de diâmetro e 12 m de altura, em chapas metálicas.
Por estar localizada na região central de Niterói, com pouca área disponível para sua construção, a Estação de Tratamento de Esgoto de Toque-Toque foi projetada verticalmente, constituindo-se na primeira desse gênero implantada no Brasil.
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A estação, compactada, conjuga dois sistemas – aeróbio e anaeróbio –, que garantem nível secundário de tratamento do esgoto operado pela ETE.
“Com a compactação obtida, a estação ocupou apenas 1/3 da área que seria necessária para instalação, com a mesma capacidade, de um tratamento do tipo lodo ativado, processo aeróbio mais usado em todo o País”, destaca o engenheiro Cristiano Ferreira de Sá, diretor técnico da Proácgua – Processos de Saneamento, empresa que projetou a obra, fez a montagem dos sistemas e equipamentos hidráulicos e elétricos e colocou em operação a ETE de Toque-Toque, durante o período em que foi parceira da concessionária.
O arranjo físico e funcional dos diversos sistemas foi possível com a distribuição vertical das etapas de tratamento, o que resultou numa instalação equivalente a um prédio de três ou quatro andares.
Na parte superior, segundo o engenheiro, “a grande novidade foi a utilização de reatores biológicos de leito móvel (conhecidos pela sigla em inglês de MBBR) que, num espaço reduzido, ampliam expressivamente a área de superfície para fixação de bactérias”.
No andar inferior do prédio, fica a fase anaeróbia do tratamento (lodo ativado). Ela foi totalmente enclausurada para inibir o efeito desagradável do mau cheiro característico desse processo, resultante principalmente do gás sulfídrico.
Por estarem confinados, fica fácil capturar esse e os demais gases produzidos durante o processo, inclusive o metano, eliminá-los num queimador e liberá-los para a atmosfera, sem conseqüências para o meio ambiente.
Nesse aspecto, o gás metano, quando liberado in natura para a atmosfera, contribui muito mais para o agravamento do efeito estufa do que o gás carbônico resultante da sua queima. O processo implantado pode até abrir a possibilidade de obte
nção de créditos de carbono.
A planta proporciona cerca de 50% de economia no consumo de energia elétrica em relação a um sistema convencional de lodo ativado que, apesar de eficiente, em função de características específicas do processo, normalmente demanda o consumo de muita energia.
A parte civil da ETE de Toque-Toque foi feita em concreto armado. As paredes do reservatório do reator anaeróbio receberam cuidado especial, com a utilização de cimento de alto forno e impermeabilização com resina epóxi, para protegê-las do ataque corrosivo dos gases gerados pelo processo. A manutenção preventiva, se realizada rigorosa e periodicamente, pode garantir vida útil de até 80 anos para essas instalações.
Outro cuidado, em relação à parte civil do prédio, diz respeito à utilização de fundações profundas, de até 25 m, que propiciaram resistência suficiente para suportar os esforços a que normalmente estão sujeitas as estruturas da ETE de Toque-Toque.
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Aspectos da ampliação
A Centroprojekt do Brasil responde pelo fornecimento do chamado “pacote tecnológico” de equipamentos e serviços para a obra de ampliação da ETE de Toque-Toque. Sua participação, segundo o engenheiro Júlio E. Ramirez, gerente de contratos da Empresa,o inclui projeto básico, fornecimento de equipamentos, supervisão de obra civil, montagem, comissionamento, treinamento e assistência à partida, suficientes para obter a Garantia de Processo.
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A empresa Águas de Niterói, além de preparar o terreno para a implantação da ETE, proverá o projeto, a construção civil da estação, os materiais de interligação hidráulica e elétrica, automação, montagem eletromecânica e laboratório. O prazo estabelecido, do projeto à entrada em funcionamento, teve início em 8 de fevereiro de 2007 e se estende até 30 de maio de 2008.
Entre os equipamentos mecânicos a serem fornecidos estão uma caixa de areia com parafuso classificador; uma prensa para adensar os lodos (importada de Alemanha – Huber); duas bombas parafuso de Ø 800 mm; um sistema de dosagem de polímero; uma ponte removedora de lodo para decantador secundário de tração periférica retangular por cabos; três sopradores de ar (tipo centrífugos); e um sistema de difusores com grids para aeração, com mecanismo para serem içados sem necessidade de esvaziar o tanque de aeração.
Fonte: Estadão