Alcoa investe US$ 1,5 bilhão no meio da selva

Até meados de 2005, a pequena Juruti, no oeste do Pará, era apenas mais uma pacata cidade encravada na Floresta Amazônica, com as carências típicas da região e uma economia de subsistência baseada na pesca, cultivo da mandioca e extração de castanha. De lá pra cá, muita coisa mudou. O município deixou o anonimato de lado e ficou conhecido internacionalmente como a cidade que vai abrigar uma das maiores minas de bauxita do mundo, da multinacional americana Alcoa.

Em três anos e meio, Juruti – cujo PIB per capita anual é de R$ 2331 – viveu o ritmo frenético de uma obra de US$ 1,5 bilhão (ou R$ 3 bilhões), que agora entra na reta final. Se tudo der certo, em setembro, a cidade receberá o presidente Lula para a inauguração oficial do megaempreendimento. Trata-se de um complexo que inclui, além da mina, uma ferrovia e um porto – todos desenvolvidos com alta tecnologia.

Os pesados investimentos no local estão fundamentados no potencial de 700 milhões de toneladas de bauxita em solo jurutiense. Desse total, 180 milhões já foram confirmados pela Alcoa, o que representa 70 anos de exploração na mina.
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O produto vai abastecer a refinaria Alumar, em São Luís (MA), onde será transformado em alumina (usada na fabricação de vários produtos, inclusive de pasta de dente) ou alumínio.
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Os primeiros estudos em Juruti foram feitos na década de 70 pela americana Reynolds Metals. Com a aquisição da companhia pela Alcoa, em 2000, a prospecção dos minerais na região foi retomada. A primeira equipe da mineradora chegou à cidade em 2005 para os estudos de impacto ambiental. Com as licenças em mãos, a empresa iniciou as atividades de construção em junho de 2006.

Desde o início, o projeto se revelou um grande desafio, seja do ponto de vista ambiental, social ou de engenharia, avaliou o presidente da Alcoa na América Latina e Caribe, Franklin Feder, um americano que vive no Brasil desde os quatro anos.

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“Abrir uma mina é uma tarefa difícil em qualquer lugar, mas na Amazônia a missão é ainda maior e requer mais cuidado.”
Além das questões ambientais, já que se trata de uma mina no meio da Floresta Amazônica, a localização exigiu pesado esquema logístico para montar o empreendimento. Afinal, chegar a Juruti não é das tarefas mais fáceis. De Santarém (PA) até a cidade, a opção é pegar um barco que pode demorar até 12 horas no percurso.

Para evitar esse desgaste, a Alcoa contratou uma empresa de aviação para fazer a rota Santarém-Juruti. Duas vezes ao dia, o aviãozinho pousa numa pista improvisada de chão batido trazendo funcionários e visitantes da mina.
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A viagem dura apenas meia hora. Todo o transporte de equipamentos, máquinas e materiais de construção, porém, só pode ser feito por meio de balsas. “Num certo momento durante as obras, houve até congestionamento no porto da cidade”, lembra Tiniti Matsumoto Jr., responsável pelo desenvolvimento da mina.

Na avaliação dele, outro obstáculo foi a distância entre a mina, as instalações de beneficiamento da bauxita e o porto. Da extração até o embarque, são 55 quilômetros de distância. Por isso, tudo é automatizado.

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A bauxita extraída é levada até a planta de beneficiamento por meio de caminhões.

Depois de triturado, o minério é transportado em esteiras até grandes reservatórios onde passa por um processo de lavagem para a retirada do excesso de terra. Em seguida, segue de trem até o porto. Lá, uma série de esteiras conduzirá a bauxita até o navio, que seguirá cerca de 1,6 mil km até a Alumar.

Para construir a infraestrutura do complexo, a Alcoa teve de desmatar uma área de 800 hectares. Além disso, usou 7 milhões de toneladas de trilhos, 110 mil dormentes, 28 milhões de m³ de terra e 400 mil m³ de brita. No auge da construção, em setembro, o canteiro de obras abrigou 9,5 mil pessoas contratadas por 60 empreiteiras. Hoje o número já caiu para 4,4 mil pessoas e vai diminuir ainda mais. A operação do complexo vai exigir 1,3 mil trabalhadores. Desses, 350 serão funcionários contratados pela Alcoa e o restante, terceirizado.

Depois de três anos e meio no meio da floresta, os funcionários começam a retornar para suas cidades. Tiniti foi um dos primeiros a chegar a Juruti e deverá ser o último a sair. Nas últimas semanas, um de seus compromissos tem sido ir até o “aeroporto” improvisado da cidade para se despedir dos companheiros. O ritual é tirar uma foto de todos para guardar em seu “álbum de expedição”.
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“A única dúvida é saber quem vai tirar a minha foto”.

Fonte: Estadão

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