Grupo tem pela frente o desafio de construir os contornos de Florianópolis (SC) e de Campos dos Goytacazes (RJ); e avalia novos negócios em concessões rodoviárias em sinergia com as estradas já administradas pela empresa
Augusto Diniz
Angelo Lodi, diretor de Operações da Arteris, explica que as dificuldades são grandes nos dois trechos. “No Sul, o solo é mole. No de Campos, atravessa área extensa de várzea”, diz.
A Arteris administra rodovias do Estado de São Paulo e estradas federais, mas não tem dúvida em afirmar que as BRs são bem mais difíceis de operar. “Os índices pluviométricos são altíssimos nas estradas federais que administramos. Além disso, as federais são vias antigas, que não sofreram manutenções regulares, com traçados inadequados e várias regiões de serra”, conta.
Para o engenheiro, isso cria condições mais críticas. “Tem que se aplicar uma tecnologia de engenharia específica”, avalia. De acordo com ele, as condições geotécnicas das rodovias de São Paulo são bem melhores. “O interior do Estado é um grande planalto”, diz.
Fonte: Revista O Empreiteiro