As perspectivas com as novas licitações

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Joás Ferreira

Moacyr Servilha Duarte, presidente da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR), relata que em 2011 surgiram novas empresas no setor no Nordeste — as concessionárias Bahia Norte (Sistema BA-093) e Rota do Atlântico (Complexo Viário e Logístico de Suape), e em São Paulo — a SPMar (trechos Sul e Leste do Rodoanel). Para 2012, as perspectivas são também positivas.

Além da licitação da BR-101 – Espírito Santo-Bahia e de provável lançamento de dois novos lotes federais, que são a BR-040 (Juiz de Fora-Brasília) e a BR-116 (da divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro até os limites de divisa com a Bahia), o governo federal também está procurando identificar outros lotes federais para concessão.

Há ainda, segundo a ABCR, a possibilidade de se concretizar a parceria público-privada (PPP) da Rodovia dos Tamoios, importante eixo de ligação com o litoral norte de São Paulo.

Tecnologia

Para o presidente da ABCR, o Brasil, com o programa de concessões, conseguiu voltar a ter um patamar tecnológico semelhante ao de outros países. “Até 1980, o DNER e os DER tinham trabalhado muito para manter o País bem atualizado, nesse quesito. Depois com a crise financeira, a partir de 1988, principalmente, houve uma grande redução de investimentos nas rodovias e o Brasil ficou defasado. Em 1996, quando os concessionários passaram a assumir alguns trechos, o panorama mudou, com a retomada dos investimentos em tecnologia. Hoje, realmente, temos aplicados aqui os últimos desenvolvimentos tecnológicos, em termos de pavimento, sinalização, segurança e comunicação nas rodovias”, destaca.

Para Duarte, a principal queixa dos concessionários vincula-se ao desrespeito ao que rege os contratos assinados. As empresas associadas vivem em constante negociação com os poderes cedentes, para a inclusão de obras e ações que não figuravam no acordo inicial.

Novas empresas entram em cena

Criada pelo consórcio formado pela organização Investimentos e Participações em Infraestrutura (Invepar) e Odebrecht, a Bahia Norte começou a operar nas rodovias do Sistema BA-093, que interligam diversos municípios da Região Metropolitana de Salvador: Pojuca, Mata de São João, Dias D’Ávila, Camaçari, Simões Filho, Lauro de Freitas, Candeias e Salvador.

Já a Rota do Atlântico, também constituída pelas empresas Odebrecht TransPort e Invepar, iniciou os projetos de construção e qualificação do Complexo Viário e Logístico de Suape/Expressway, em Pernambuco, no segundo semestre de 2011.

Fonte: Padrão


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