BR-163/MS

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Quando se esperava que a Odebrecht vencesse também o leilão do trecho da BR-163 em Mato Grosso do Sul, por conta da empresa já ter conquistado o segmento da mesma rodovia no Estado vizinho do Mato Grosso, eis que o grupo CCR apresenta um deságio de 52,74% e leva a concessão da rodovia.

No mesmo leilão, a Odebrecht apresentou um deságio de apenas 8,50% para a estrada; já a Triunfo propôs um deságio menor ainda, de 2,99%, levando o mercado a crer que as duas empresas, que já haviam conquistado outras rodovias neste último pacote de concessões do governo federal, participaram do processo apenas por pressão política. Outras empresas que também entraram na disputa, mas não levaram, deram deságios bem maiores: Invepar (31%), Queiroz Galvão (41,11%) e o consórcio Rota do Futuro, liderado pela Ecorodovias (44,17%).

A BR-163/MS possui 847,2 km e praticamente todo segmento precisa ser duplicado. A estrada cruza 20 municípios do Mato Grosso do Sul, iniciando na divisa do Estado do Mato Grosso e terminando na divisa do Estado do Paraná.

Leonardo Vianna, diretor de Novos Negócios da CCR, frisou que desde 2010 realiza estudos sobre a BR-163 em Mato Grosso do Sul. “A estrada tem potencial de aumento de tráfego”, afirmou o executivo, lembrando que o PIB do Estado cresce mais do que o dobro do País.

O diretor não acredita que os problemas indígenas na região, que volta e meia fazem com que a estrada seja bloqueada por índios, “afetem a performance da rodovia”.

Cerca de 60% do tráfego da rodovia é de caminhões. Boa parte ruma para o porto de Paranaguá (PR). “Em termos de engenharia, é uma obra fácil. Não tem serra e a área é plana”, ressaltou Leonardo Vianna.

A CCR deverá duplicar quase todos os 847,2 km do trecho de rodovia que ganhou no leilão

Fonte: Revista O Empreiteiro


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