Carioca construiu terminal ilha na Bahia

Terminal de regaseificação tipo ilha é um dos três no mundo

A Carioca Christiani-Nielsen Engenharia tornou-se um dos grandes atores do segmento de infraestrutura no Brasil, atuando tanto em projetos públicos quanto privados. A origem da empresa remonta ao ano de 1947, quando a Carioca de Engenharia iniciou suas atividades. Sua atual composição é de 1988, com a aquisição e incorporação dos projetos da dinamarquesa Christiani-Nielsen Engenheiros e Construtores no País.

Alguns dos grandes projetos de infraestrutura hoje em execução no Brasil contam com o conhecimento e o talento dos profissionais da construtora. No setor de óleo e gás, a Carioca Christiani-Nielsen tem reconhecida expertise e, no início deste ano, por exemplo, entregou o Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL), da Petrobras, localizado na Baía de Todos os Santos, em Salvador (BA). O TRBA tem capacidade para regaseificar 14 milhões de m³/dia de gás natural e se encontra em operação desde janeiro.

Liderado pela Carioca, o Consórcio GNL Bahia foi contratado para construir e fazer a montagem eletromecânica do TRBA. O terminal possui um píer do tipo ilha e foi projetado para permitir a conexão direta de um navio de regaseificação FSRU (Floating Storage and Regasification Unit) ao navio supridor (carrier). Esse sistema de atracação side by side (SBS) só é encontrado hoje em outros dois terminais de GNL no mundo, em Baía Blanca, na Argentina, e em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Além da construção do píer com plataforma de operação de 35 m x 58 m, dez dolfins de atracação e passarelas de interligação com a plataforma, o consórcio também executou a montagem eletromecânica da casa de controle, tubulações e válvulas, equipamentos de processo e dois braços de carregamento. Também foi construída uma subplataforma anexa de 12,55 m x 26 m, destinada à captação de água para combate a incêndio, e ponto de atracação para as embarcações de transporte de pessoal e materiais.

A obra foi feita no modelo EPC e coube ao consórcio, além da construção e montagem eletromecânica, a realização de todas as etapas do projeto, desde a análise de consistência do projeto básico, desenhos, cálculos e detalhamentos, até a aquisição dos equipamentos e materiais. O consórcio ainda foi responsável pela operação assistida, acompanhando de perto o primeiro mês de funcionamento do terminal.

Fonte: Revista O Empreiteiro