A confiança do mercado imobiliário nacional caiu no terceiro trimestre deste ano, de acordo com a última pesquisa global de propriedade comercial realizada pela RICS (Royal Institution of Chartered Surveyors) com profissionais brasileiros do setor. Essa queda de confiança refere-se a locação de propriedades comerciais do tipo varejo, escritórios e sub-setores industriais.
Acredita-se que esse cenário esteja relacionado ao baixo índice de crescimento econômico do país.
Paralelamente, o país reflete as desacelerações dos mercados emergentes, além da expectativa de uma política monetária menos expansionista nos EUA.
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No setor macro-econômico como um todo, constatou-se que o mesmo sentimento, também, ocorre nos demais países do BRICS que assim como o Brasil, são dependentes de capital externo: Índia e África do Sul. Já China e Rússia mantêm-se estabilizadas e com perspectivas levemente mais positivas.
De acordo com o RICS Occupier Sentiment Index – OSI (Índice de Sentimento do Ocupante) o Brasil apresentou nível negativo no último trimestre de 2013 com -19 pontos. Porém, houve uma melhora se comparado com o segundo trimestre no qual atingiu -39 pontos. A procura por espaços continua em queda, mesmo com um leve aumento nos incentivos para os inquilinos. É esperado que o OSI continue caindo, demonstrando a mesma tendência dos últimos quatro trimestres.
No que se refere ao RICS Investment Sentiment Index – ISI (Índice de Sentimento de Investimento) o Brasil continuou em baixa, agora com -23 pontos. Isso é reflexo da queda nos inquéritos sobre investimentos, nos valores de capital e na elevação dos preços de imóveis. O aumento das taxas de juros dos últimos seis meses pode ser um dos motivos que estão pressionando os proprietários de imóveis comerciais.
A disponibilidade de propriedades comerciais – não capturadas diretamente pelo OSI e pelo ISI – também deve ser considerada, visto que nos últimos dois anos os espaços livres têm aumentado, conforme apontado pelos entrevistados durante a pesquisa. Um dos fatores é o crescimento do número de entregas de novos empreendimentos, particularmente em escritórios nas regiões metropolitanas.
Fonte: Redação OE